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Camillo Golgi Histologista e patologista italiano

Corteno, perto de Brescia, Itália, 7 de julho de 1844

Pavia, Itália, 21 de janeiro de 1926

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

19/03/2009 16h14

Camillo Golgi foi nomeado professor de histologia e anatomia da Universidade de Pavia em 1875. Em 1881, ainda em Pavia, assumiu a cadeira de patologia geral.

Senador do reino da Itália em 1900, empenhou-se na promulgação de leis sobre questões universitárias.

Desde o início de sua carreira, Golgi se interessou no estudo do tecido de sustentação do sistema nervoso. Passou, assim, a realizar pesquisas sobre a substância cinzenta cerebral, daí resultando a publicação de seu livro Estudo sobre a Anatomia Delgada dos Órgãos Centrais do Sistema Nervoso, de 1874.
 

Prêmio Nobel

Golgi elaborou a coloração cromoargêntea que recebeu seu nome e que tornou possível as pesquisas histológicas do encéfalo e da medula espinhal. Demonstrou ainda a existência de células nervosas multipolares com ramificações axiais, que passaram a ser chamadas células Golgi.

Ele também descreveu com precisão o desenvolvimento do parasita da febre terçã e quartã, e a relação entre esse desenvolvimento e a curva da temperatura febril.

Foi igualmente o primeiro a indicar a diferença fundamental entre a malária grave e a perniciosa, assim como entre as febres intermitentes terçã e quartã, demonstrando como na primeira o desenvolvimento do parasita ocorre predominantemente nos órgãos, enquanto na segunda se desenvolve sobretudo na circulação sanguínea.

As obra de Camillo Golgi foram editadas em quatro volumes, em Milão, sob o título Opera Omnia (Obra Completa).

Em 1906, foi-lhe concedido o Prêmio Nobel de Medicina, juntamente com o anatomista espanhol Ramón y Cajal.