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Carla Bruni Cantora e ex-modelo italiana

23 de dezembro de 1967, Turim (Itália)

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

22/12/2008 11h55

Carla Gilberta Bruni Tedeschi de Sarkozy é filha do industrial e compositor Alberto Bruni Tedeschi, falecido em 1996, e da atriz e pianista italiana Marysa Borini. Desde 2008, Carla é a terceira esposa do presidente francês Nicolas Sarkozy.

Aos cinco anos, Carla Bruni deixou a Itália - seus pais se auto-exilaram, temendo a ação do grupo terrorista Brigadas Vermelhas, de orientação marxista - e cresceu vivendo entre a França e a Suíça. Aos 19 anos abandonou o curso de arquitetura para se tornar modelo. Passou a desfilar para as marcas mais famosas da alta-costura, tornando-se uma das modelos mais bem pagas do mundo, até que, em 1997, encerrou sua carreira.

Depois da morte de Alberto Bruni Tedeschi, Carla descobriu que seu pai biológico é, na verdade, o empresário italiano Maurizio Remmert, atualmente vivendo no Brasil.
 

Canções, amores e elegância

Em 2001, Carla Bruni iniciou sua carreira como cantora - e em 2002 surgiu seu primeiro disco, "Quelqu'un m'a dit" ("Alguém me disse"), produzido por Louis Bertignac e elogiado pela crítica. O disco, uma homenagem à canção tradicional francesa, teve grande êxito na Europa, chegando a vender 2 milhões de cópias.

Em 2007 surgiu seu segundo disco, "No promises", interpretado em inglês, com canções baseadas em textos de grandes poetas, como William Butler Yeats, Wystan Hugh Auden, Dorothy Parker e Emily Dickinson.

Dentre as aventuras amorosas de Carla Bruni, as mais famosas foram com Eric Clapton, Mick Jagger e Donald Trump. Enquanto se relacionava com o editor e crítico literário Jean-Paul Enthoven, namorou também o filho deste, Raphael Enthoven, professor de filosofia, vivendo um triângulo amoroso. Da relação com Raphael nasceu um filho, em julho de 2001.

Em dezembro de 2007, Carla Bruni confirmou sua relação com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que havia se divorciado dois meses antes. O casamento foi realizado em fevereiro de 2008.

No papel de primeira-dama, Carla tem, muitas vezes, ofuscado o próprio presidente Sarkozy, comportando-se com sobriedade e elegância. Foi assim na visita à rainha Elizabeth 2ª e na recepção ao Dalai Lama. A primeira-dama também desenvolve um elogiado trabalho em prol das vítimas da Aids, doença que vitimou seu irmão.
 

Folha de S. Paulo, El País