Carlos Heitor Cony Escritor brasileiro
14/03/1936, Rio de Janeiro
Carlos Heitor Cony nasceu no Rio de Janeiro em 1926. Ainda pequeno, decide se tornar padre e ingressa, em 1937, no Seminário Arquidiocesano de São José. Em 1945, desiste da batina e abandona o seminário.
Estréia na imprensa, em 1947, cobrindo as férias do pai no Jornal do Brasil. Em 1958, publica seu primeiro romance, O Ventre. Começa a trabalhar no Correio da Manhã em 1960. Em 1965, é levado a demitir-se do Correio, em razão de suas críticas ao governo militar. (Durante a ditadura, seria preso seis vezes pelos militares.)
Publica Pilatos em 1971, e declara que não escreverá mais romances. Passa a publicar livros-reportagem, entre eles Quem Matou Vargas (1972) e JK --Memorial do Exílio (1982).
Volta à imprensa diária em 1983, assinando uma coluna na Folha de S.Paulo.
Após 23 anos, lança o romance Quase Memória (1995). Recebe, em 1996, o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra. A Casa do Poeta Trágico é de 1997. Outros livros recentes: Romance sem Palavras (1999) e A Tarde da Sua Ausência (2003). Em 2000, é eleito para a Academia Brasileira de Letras.