Claudio Sánchez Albornoz Historiador medievalista espanhol
1893, Madri
8-7-1984, Ávila
Discípulo de Ramón Menéndez Pidal, foi catedrático de História nas Universidades de Barcelona, Valladolid e Madri (onde foi reitor de 1932 a 1934). Filiado ao partido Ação Republicana, participou ativamente na vida política durante a Segunda República. Foi deputado e ministro em 1933. Com o fim da guerra civil, exilou-se e passou a viver em Buenos Aires, onde deu prosseguimento à atividade científica. Em 1944, fundou Cuadernos de Historia de España: Un Enigma Historico, réplica da obra de Américo Castro, España en su Historia. Sánchez Albornoz defendeu a preponderância dos germânicos como elemento decisivo na formação da mentalidade espanhola, diante da insistência de Castro na superioridade dos povos semitas. A maior parte de seus trabalhos encontra-se reunida em Investigaciones sobre Historiografía Hispánica Medieval (1967), Investigaciones y Documentos sobre las Instituciones Hispánicas (1970), e Viejos y Nuevos Estudios sobre las Instituciones Medievales Españolas (1976). Em 1959, foi eleito presidente da República no exílio. Em 1957, publicou España.