Conan Doyle Escritor inglês
22 de maio de 1859, Edinburgh, Escócia (Grã-Bretanha)
7 de julho de 1930, Crowborough, Sussex, Inglaterra (Grã-Bretanha)
Arthur Conan Doyle formou-se em medicina, que praticou até 1891. Tornou-se famoso graças aos contos e romances policiais que escreveu - e, particularmente, à sua criação máxima: o detetive Sherlock Holmes, bem como seu inseparável companheiro, o médico dr. Watson.
Foi a publicação, em 1887, de "Um estudo em vermelho" que deu a Conan Doyle notoriedade imediata. Nesse, como em suas outras histórias policiais, o personagem principal é o detetive de inteligência penetrante, que toca violino e faz uso de morfina para aliviar as tensões provocadas pelo excesso de concentração em cada caso.
Sherlock Holmes é o detetive eminentemente cerebral, capaz de, à vista de um simples cartão de visita, traçar o perfil de seu dono, fornecendo dados que causam surpresa e admiração.
Nos livros de Doyle há sempre um duelo entre o detetive e seu inimigo oculto, também dotado de inteligência rara: Moriarty.
Desenvolvimento da criminologia
O estilo direto da narrativa e a vivacidade dos diálogos, acrescidos do poder de imaginação nas tramas, fazem de Conan Doyle um autor lido sempre com agrado. Sua engenhosidade teve o mérito de estimular o desenvolvimento da criminologia. E seus livros jamais foram superados - nem mesmo pelo moderno romance policial, quase sempre de estilo mais agressivo.
A ampla bibliografia de Arthur Conan Doyle, em que se relatam as aventuras de Sherlock Holmes e seu companheiro dr. Watson, é conhecida como "cânone holmesiano", e é formada por quatro romances e 56 contos.
A Primeira Guerra Mundial afetou Conan Doyle profundamente, levando-o a converter-se ao espiritismo.