Eugene Gladstone O'Neill Dramaturgo norte-americano
16-10-1888, Nova York
27-11-1953, Boston
O'Neill era filho de uma família de atores de origem irlandesa. Com seu trabalho, ele contribuiu para a inovação no teatro moderno dos Estados Unidos. Suas obras, entre 1916 e 1942, refletem um desenvolvimento estilístico do naturalismo para o realismo simbólico por meio do expressionismo. Seus temas versavam sobre a busca supérflua da felicidade, o sentido e a relação do homem com Deus, os conflitos e os sentimentos de culpa em situações extremas. O'Neill teve uma juventude inquieta: abandonou os estudos e procurou estabelecer-se como vendedor, marinheiro, garimpeiro e repórter. Por volta de 1914, encontrou o que procurava: começou a estudar Arte Dramática em Harvard e entrou para um grupo de teatro experimental. Nesse período, foi representada sua primeira peça em um ato, Além do Horizonte. A este sucesso seguiram-se outros. Recebeu quatro vezes o Prêmio Pulitzer (em 1920, 1922, 1928 e 1940) e o Prêmio Nobel de Literatura em 1936. Sua principal obra é a trilogia dramática em 13 atos, Electra e os Fantasmas. Trata-se da adaptação do mito grego Electra para a Nova Inglaterra do século XIX, em que o autor transmite uma atitude crítica para com a falsa moral norte-americana. Outras de suas obras importantes são The Emperor Jones (1920), The Great God Brown (1927), Longa Jornada para a Noite (1941) e A Moon for the Misbegotten (1942).