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Gonzalo Torrente Ballester Romancista e crítico literário espanhol

1910, El Ferrol

7-2-1999

Do Klick Educação

17/08/2015 20h58

Alternou a escrita com a docência em institutos da Galiza e de Madri e em universidades americanas. O seu primeiro romance, Javier Mariño (1943), foi censurado por sua heterodoxia ideológica. El Golpe de Estado de Guadalupe Limón (1946) e Ifigenia (1949) são romances que, pela dose de humor e fantasia, se afastam do realismo de costumes dominante. Com El Señor Llega (1957), empreendeu a ambiciosa trilogia realista Los Gozos y las Sombras, que pouco agradou aos leitores. Aventurou-se na experimentação com Don Juan (1963), Off-Side (1969) e, sobretudo, A Saga de J. B. (1972), romance excepcional com o qual acabou finalmente por conquistar o reconhecimento merecido. Aqui, a imaginação e o humor transbordam num mosaico de relatos enlaçados pelo mítico espaço de Castroforte de Baralla. Com Fragmentos de Apocalipsis (1977), propôs um engenhoso romance sobre a construção do romance, jogo metaficcional que prosseguiu em La Isla de los Jacintos Cortados (1980). Desde então, revelou-se um autor muito prolífico. Em 1983, foi-lhe atribuído o Prêmio Nacional de Espanha por Dafne y Ensueños. Em 1985, obteve o Prêmio Cervantes. Em 1988, ganhou o Prêmio Planeta com Filomeno, a mi Pesar, a que se seguiram Crônica de um Rei Pasmado (1989), La Muerte del Decano (1992) e La Novela de Pepe Ansúrez (1994).