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Jacques Maritain Filósofo francês

18 de Novembro de 1882, Paris (França)

28 de Abril de 1973, Toulouse (França)

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

16/10/2009 01h04

Foram os ensinamentos de Bergson que salvaram Maritain do desespero metafísico e de um pacto de suicídio com sua noiva. Mais tarde, contudo, depois de descobrir o pensamento de são Tomás de Aquino, Maritain rejeitou o bergsonismo, criando uma interpretação inovadora do tomismo.

Em seu livro Distinguir para unir os graus de saber, de 1932, Maritain buscou uma explicação realista dos conceitos e de uma teoria unificada do conhecimento, alinhando as ciências empíricas com a filosofia da natureza, a metafísica, a teologia e a mística.

Maritain se opôs ao ceticismo e ao idealismo que, segundo ele, separavam a mente da sensibilidade ao obedecerem ao "angelismo" do intuicionismo de Descartes.

De suas investigações sobre os efeitos do angelismo na arte, na política e na religião nasceu a obra Arte e escolástica, de 1920, na qual Maritain emprega conceitos antigos e medievais da arte como virtude - e da beleza como um aspecto transcendental do ser.

Na obra O homem e o Estado, de 1961, Maritain enfatiza a distinção entre "pessoa" e "indivíduo", o fundamento ontológico dos direitos naturais, as origens religiosas do ideal democrático e a importância do bem comum.

Figura central do neotomismo, Jacques Maritain defendeu - em Humanismo integral (1936) - uma ordem política que preserve o destino eterno da pessoa humana.

Dicionário de Filosofia de Cambridge