James Buchanan Presidente dos EUA entre 1857 e 1860
23/04/1791, Cove Gap, Pensilvânia
1868, Pensilvânia
James Buchanan, foi o único presidente americano solteiro. Ele nasceu no Estado da Pensilvânia, no nortdeste do país. Formou-se em direito pela Dickinson College. Era alto, altivo e rigidamente formal com o colarinho alto que usava em volta de sua papada.
Teve uma longa carreira política antes de assumir a presidência: Esteve na Câmara dos Deputados por cinco legislaturas (cada uma dura dois anos nos EUA) e foi Senador durante uma década.
Ele se tornou secretário de Estado dos presidentes Polk (1845-1848) e ministro para a Inglaterra do presidente Pierce (1853-1856), ambos democratas. O serviço no exterior ajudou Buchanan a obter a indicação do Partido em 1856, já que isto o isentou do envolvimento nas controvérsias domésticas.
Como presidente, Buchanan considerou que a crise desapareceria caso mantivesse um equilíbrio entre as partes em suas nomeações, assim como poderia persuadir as pessoas a aceitarem a lei constitucional como interpretada pela Suprema Corte.
Estava considerando a legalidade da restrição da escravidão nos territórios. Em seu discurso de posse, o presidente se referiu à questão territorial como "uma questão de pouca importância prática", já que a Suprema Corte estava prestes a solucioná-la de forma "rápida e completa".
Dois dias depois, a Suprema Corte proferiu a sentença Dred Scott, afirmando que o Congresso não tinha poder constitucional para privar as pessoas de seus direitos de propriedade de escravos nos territórios. Os sulistas ficaram encantados, mas a decisão criou furor no Norte.
Quando os republicanos conquistaram a maioria na Câmara nas eleições legislativas de 1858, todos os projetos de lei significativos que aprovaram foram derrubados pelos votos no Senado ou por veto presidencial.
O governo chegou a um impasse. A tensão aumentou a tal ponto que, em 1860, o Partido Democrata se dividiu em alas do Norte e do Sul, cada uma indicando seu próprio candidato à presidência. Quando os republicanos indicaram Abraham Lincoln, ficou claro que ele seria eleito mesmo com seu nome não aparecendo nas cédulas do Sul. Mais populoso, o Norte do país poderia impor um presidente ao Sul, se este obtivesse apoio maciço na região.
Embora fossem herdeiros políticos do Partido Whig, conservador, os republicanos repudiavam a escravidão. Tal posição causava enorme rejeição nos Estados do sul, que apelaram para a secessão diante da vitória republicana nas eleições de 1860, desencandeando a Guerra Civil (1861-1865).
Antes de concluir seu mandato, o presidente Buchanan negou o direito legal de os Estados se separarem, mas sustentou que o governo federal não tinha como impedi-los legalmente. Ele esperava por um compromisso, mas os líderes secessionistas não quiseram um compromisso.
Então Buchanan assumiu uma posição mais militante. Com a renúncia de vários membros do gabinete, ele nomeou nortistas, e enviou a Estrela do Oeste para levar reforços para o Forte Sumter, na Carolina do Sul, o primeiro dos Estados sulistas a declarar a emancipação dos EUA. Em 9 de janeiro de 1861, o navio foi atacado e repelido.
Buchanan reverteu para uma política de inação que persistiu até que deixasse o cargo. Em março de 1861 ele se aposentou em Wheatland, seu lar na Pensilvânia.
Com informações da The White House Historical Association