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James Madison Presidente dos EUA entre 1809 e 1816

16/03/1751, Virgínia

1836, Virgínia

Da Redação<br>Em São Paulo

28/02/2004 12h22

O quarto presidente norte-americano foi criado em Orange County, Virgínia, e freqüentou Princeton (na época chamada de College of New Jersey). Cursou história, governo e direito, participou da elaboração da Constituição da Virgínia em 1776, serviu no Congresso Continental e foi líder na Assembléia da Virgínia.

Quando os delegados da Convenção Constitucional se reuniram na Filadélfia, Madison, com 36 anos, participou de forma freqüente e enfática nos debates. Ele contribuiu de forma importante para a ratificação da Constituição ao escrever, juntamente com Alexander Hamilton e John Jay, os Ensaios Federalistas.]

Anos depois, quando foi chamado de "Pai da Constituição", Madison disse que o documento não era "produto de um único cérebro", mas "o trabalho de muitas cabeças e muitas mãos".

No Congresso, ele ajudou a esboçar a Carta dos Direitos. E de sua oposição às propostas financeiras de Hamilton, se desenvolveu o Partido Republicano, ou Jeffersoniano.

Como secretário de Estado do presidente Jefferson, Madison protestou junto à França e à Grã-Bretanha, que estavam em guerra, que suas capturas de navios americanos eram contrárias à lei internacional. Apesar da impopular Lei do Embargo de 1807, Madison foi eleito presidente em 1808.

Em sua posse, Madison, um homem pequeno e magro, parecia velho e cansado. Mas quaisquer que fossem suas deficiências, elas eram equilibradas pela presença de Dolley, a cordial e jovial esposa. Ela era o centro das atenções de Washington.

As dificuldades continuaram com a Grã-Bretanha e a França. No Congresso, um jovem grupo chamado "Falcões da Guerra" pressionou o presidente por uma política mais militante. O recrutamento forçado de marinheiros americanos pelos britânicos e a apreensão de cargas impeliram Madison a ceder à pressão. Em 1º de junho de 1812, ele pediu ao Congresso que declarasse guerra.

A jovem nação não estava preparada para lutar. Os britânicos incendiaram a Casa Branca e o Capitólio. Mas algumas poucas vitórias notáveis, cujo clímax foi o triunfo do general Andrew Jackson em Nova Orleans, convenceram os americanos de que a Guerra de 1812 tinha sido um sucesso glorioso.

Os federalistas da Nova Inglaterra que eram contra a guerra, e que chegaram a falar em secessão, foram tão amplamente repudiados que o Federalismo desapareceu como partido nacional.

Na aposentadoria, Madison se manifestou contra as influências disruptivas dos direitos dos Estados, que nos anos 1830 ameaçaram despedaçar a União Federal. Em uma nota aberta após sua morte em 1836, ele declarou: "O conselho mais próximo do meu coração e mais profundo em minhas convicções é de que a União dos Estados seja acalentada e perpetuada".

Com informações da The White House Historical Association