José Américo de Almeida Escritor brasileiro
10 de janeiro de 1887, Areia, PB (Brasil)
10 de maio de 1980, João Pessoa, PB (Brasil)
José Américo de Almeida estreou na literatura com a novela Reflexões de uma cabra. Logo ingressou na política, e, com a Revolução de 30, foi escolhido como interventor na Paraíba.
O escritor, contudo, romperia com o Estado Novo em 1937, pois o governo frustrara sua candidatura à presidência da República. Volta, no entanto, a se aproximar de Getúlio Vargas quando este é eleito à presidência do país em 1949, e é nomeado ministro da Viação e Obras Públicas.
Após a morte de Vargas, José Américo de Almeida abandona a política, dedicando-se a escrever suas memórias.
Seu romance A Bagaceira, considerado, em 1928, uma das grandes revelações da literatura brasileira, foi o ponto de partida do novo romance do Nordeste, logo seguido por José Lins do Rego e Rachel de Queirós.
José Américo de Almeida publicou também A Paraíba e seus problemas (1923), os romances Boqueirão e Coiteiros (ambos de 1935), a coletânea de crônicas Sem chorar e sem me rir (1968) e Ocasos de sangue (1954), sobre a vida política brasileira nos tempos de Vargas.
José Américo de Almeida foi membro da Academia Brasileira de Letras.