Julius Robert von Mayer Físico e médico alemão
25 de novembro de 1814, (Alemanha)
8 de março de 1878, Heilbronn (Alemanha)
Julius Robert von Mayer estudou em Tübingen, Munique e Paris. Em 1840, como médico de bordo, fez uma viagem às Índias Holandesas. De volta, estabeleceu-se em sua cidade natal.
Ignorado, apesar da importante descoberta realizada quando da viagem ao Extremo Oriente, ficou mentalmente perturbado e , em 1850, tentou o suicídio. Mais tarde, reconhecido por cientistas de renome, foi reabilitado, voltando a publicar trabalhos científicos.
Durante sua viagem às Índias Holandesas, Mayer, ao fazer a sangria em alguns marinheiros, observou que o sangue venoso parecia tão claro quanto o arterial. Concluiu, então, que o menor consumo do organismo em climas quentes redunda em menor desoxidação, estabelecendo daí a relação entre o calor animal e a quantidade produzida de energia.
Relação de Mayer
De volta a seu país, Mayer dedicou-se ao estudo da física, e em 1842 publicou o resultado de suas pesquisas, apresentando o equivalente mecânico da unidade de quantidade de calor.
Em 1845 desenvolve o trabalho, indicando como avaliou a diferença dos dois calores específicos do gás. Estabelece, desse modo, a denominada relação de Mayer:
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Sendo C (calor específico sob pressão constante, c (calor específico sob volume constante), M (massa molecular), R (constante molecular dos gases perfeitos - 8,32 ? 107) e J (equivalente Mecânico da caloria - 4,18 &?8729; 107.
Em 1848, quando retomou suas pesquisas, Mayer explicou a incandescência dos meteoritos pela fricção, sugerindo que o calor solar talvez fosse mantido pela queda dos meteoritos.
Mayer também aplicou o princípio da conservação de energia ao fenômeno das marés. E concebeu a ideia de que a energia dos seres vivos seja apenas a transformação da energia solar acumulada na natureza como energia química.
Julius Robert von Mayer foi o primeiro cientista a desenvolver a lei da conservação de energia, uma das descobertas mais significantes na história da Física - e coluna vertebral da Física moderna, fundamental para a criação da teoria da relatividade.