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Ludwig Erhard Chanceler federal alemão de 1963 a 1966

4-2-1897, Fürth

5-5-1977, Bonn

Do Klick Educação

17/08/2015 20h58

Como ministro da Economia, o primeiro após a Segunda Guerra Mundial (1949-1963), o "pai do milagre alemão" foi o artífice da transformação da RFA numa das principais potências econômicas do mundo ocidental. Este economista (catedrático desde 1950), que se manteve distanciado das autoridades nacional-socialistas, dedicou-se, a partir de 1942, à investigação nas áreas da economia e da indústria. Após a Segunda Guerra Mundial, os Aliados solicitaram seus serviços como perito em Economia. Erhard foi primeiro-conselheiro para a Economia da Baviera (1945-1946) e em 1948-1949 dirigiu a administração econômica do território unificado, ou seja, das zonas ocidentais. Em Frankfurt preparou a reforma monetária (20 de junho de 1948) e, contra a vontade das forças de ocupação ocidentais, suprimiu a maioria das normas intervencionistas até então em vigor. O êxito da "economia social de mercado" que praticou como ministro da Economia (1949-1963) da Alemanha Ocidental ficou a dever ao plano Marshall e às condições favoráveis do mercado mundial. Este êxito trouxe-lhe enorme popularidade nos anos 50, tanto em nível nacional como internacional. Os bons resultados eleitorais que o Partido Democrata Cristão (CDU), a que pertencia Erhard, conseguiu na era de Adenauer deveram-se em grande parte à força adquirida pelo ministro da Economia e à estabilidade social daí decorrente. Em 1963, Erhard, vice-chanceler desde 1957, foi designado sucessor do chanceler Konrad Adenauer, com a oposição deste, e formou um governo de coligação entre o CDU/CSU e o FDP (Partido Liberal). Em 1966-1967, foi eleito presidente do CDU. Durante o mandato de Erhard continuou a política de integração com a Europa Ocidental, mas privilegiando os interesses britânicos, assim como a reconciliação com Israel, que se firmou em 1965 com o restabelecimento de relações diplomáticas entre ambos os países. Além disso, realizaram-se os primeiros esforços para melhorar as relações com o Leste Europeu. Após os primeiros sintomas de recessão econômica (perda de poder do marco alemão, crise do carvão e do aço na bacia do Rur) e as crescentes dificuldades em política externa (como divergências com os EUA a propósito dos custos da permanência de tropas norte-americanas na RFA), sua capacidade de liderança começou a ser posta em prova. O sucessor de Erhard, Kurt Georg Kiesinger formou um governo de coligação entre o CDU/CSU e o SPD (Partido Social-Democrata).