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Manuel Borba Gato Bandeirante brasileiro

1628, local desconhecido (Brasil)

1718, Sabará, Minas Gerais (Brasil)

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

15/06/2009 22h42

Manuel Borba Gato acompanhou a expedição de seu sogro, o bandeirante Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), chamado de O Caçador de Esmeraldas, realizada entre 1674 e 1681. Juntamente com Fernão Dias Paes Leme, devassou os sertões de Sabarabuçu.

Responsabilizado pelo assassínio do administrador-geral-das-minas, dom Rodrigo de Castel Blanco, perpetrado em 1682 por Martinho Dias, um de seus acompanhantes, Borba Gato foi obrigado a se esconder no sertão do rio Doce.

Na condição de foragido, continuou as pesquisas minerais, conseguindo descobrir ouro na região de Sabará e nos vales dos rios Sapucaí e Grande. Graças a isso, obteve o perdão real em 1700 e nesse mesmo ano foi nomeado guarda-mor do distrito do Rio das Velhas.

Dois anos depois, passou a ocupar o cargo de superintendente das minas.

Considerado fundador do arraial de Sabará, recebeu terras em 1701, entre os rios Paraopeba e das Velhas, e dez anos depois outra sesmaria, na região de Caeté. Em suas propriedades instalou duas fazendas: a do Borba, no ribeirão do Borba Pequeno, e a do Gato, no distrito de Itambé.
 

De bandeirante a administrador

Borba Gato ocupou várias vezes a superintendência das minas, foi provedor dos defuntos e ausentes, e administrador das estradas. Ao falecer, exercia o cargo de juiz ordinário de Sabará. Entre seus feitos como administrador, reprimiu o contrabando, impedindo o desvio de ouro através da Bahia.

Durante a Guerra dos Emboabas, interveio como moderador, deixando um documento sobre o conflito, no qual as contradições entre os mineradores e os comerciantes aparecem nitidamente.
 

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