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Nestor Vítor Crítico literário brasileiro

12 de abril de 1868, Paranaguá, PR (Brasil)

13 de outubro de 1932, Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

29/09/2009 21h17

Nestor Vítor dos Santos fez os estudos primários em sua cidade natal, Paranaguá (PR). Depois de cursar o secundário no Rio de Janeiro, dedicou-se ao magistério, exercendo-o, primeiro, no Rio, depois em Paris.

Na capital francesa, Nestor Vítor foi correspondente de O País e do Correio Paulistano. Ao mesmo tempo, fazia traduções e revisões para a Editora Garnier.

De volta ao Rio de Janeiro, retomou o magistério e passou a assinar uma seção de crítica literária, com o pseudônimo de Nunes Vidal, em Os Anais. Mais tarde, seria o crítico titular de O Globo.
 

Incentivador do Modernismo

Nestor Vítor escreveu poesia, ficção e literatura de viagem, mas foi na crítica literária que se notabilizou. Foi o primeiro crítico brasileiro a tratar com seriedade escritores como Ibsen e Maeterlinck.

Deve-se à iniciativa de Nestor Vítor a edição das Obras completas de Cruz e Souza. Grande incentivador dos modernistas, orientou-se segundo a corrente francesa da crítica impressionista - e, também, do espiritualismo literário, em oposição à corrente do naturalismo crítico.

Entre suas obras, ressaltam, na crítica, Cruz e Souza (1899), A Hora (1901), Três romancistas do Norte (1915), Farias Brito (1917), A crítica de ontem (1919), Cartas à gente nova (1924) e Os de hoje (1928).
 

Pequeno Dicionário de Literatura Brasileira; Enciclopédia Mirador Internacional