Nestor Vítor Crítico literário brasileiro
12 de abril de 1868, Paranaguá, PR (Brasil)
13 de outubro de 1932, Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
Nestor Vítor dos Santos fez os estudos primários em sua cidade natal, Paranaguá (PR). Depois de cursar o secundário no Rio de Janeiro, dedicou-se ao magistério, exercendo-o, primeiro, no Rio, depois em Paris.
Na capital francesa, Nestor Vítor foi correspondente de O País e do Correio Paulistano. Ao mesmo tempo, fazia traduções e revisões para a Editora Garnier.
De volta ao Rio de Janeiro, retomou o magistério e passou a assinar uma seção de crítica literária, com o pseudônimo de Nunes Vidal, em Os Anais. Mais tarde, seria o crítico titular de O Globo.
Incentivador do Modernismo
Nestor Vítor escreveu poesia, ficção e literatura de viagem, mas foi na crítica literária que se notabilizou. Foi o primeiro crítico brasileiro a tratar com seriedade escritores como Ibsen e Maeterlinck.
Deve-se à iniciativa de Nestor Vítor a edição das Obras completas de Cruz e Souza. Grande incentivador dos modernistas, orientou-se segundo a corrente francesa da crítica impressionista - e, também, do espiritualismo literário, em oposição à corrente do naturalismo crítico.
Entre suas obras, ressaltam, na crítica, Cruz e Souza (1899), A Hora (1901), Três romancistas do Norte (1915), Farias Brito (1917), A crítica de ontem (1919), Cartas à gente nova (1924) e Os de hoje (1928).