Pierre Laval Primeiro-ministro francês

Laval iniciou sua carreira política como deputado socialista (1914-1919), deixando o partido em 1920 para se tornar deputado independente (1924-1927) e senador (1927-1940). Ocupou várias pastas ministeriais e, durante os anos 30, formou gabinetes com coligações de centro-direita. Foi ministro dos Negócios Estrangeiros entre 1934 e 1936, período em que praticou, ao lado da Inglaterra, uma política de paz com a Alemanha nazista e procurou a aproximação com a Itália fascista (Tratado de Roma de 1934, conversações com Benito Mussolini em 1935, Conferência de Stressa no mesmo ano), além de assinar um pacto de colaboração com a União Soviética e a Tchecoslováquia (1935). Após a queda da França, cedeu o poder a Philippe Pétain, levando à dissolução da Terceira República, e tornou-se vice-primeiro-ministro do regime de Vichy (1940-1941). Destituído do cargo e preso, foi libertado graças à pressão da Alemanha nazista, em abril de 1942, nomeado sucessor de François Darlan como primeiro-ministro. Cooperou com as forças de ocupação alemãs até setembro de 1942. Preso após a fuga, foi acusado de colaboracionista, condenado à morte e executado.