Robert Wilhelm Eberhard Bunsen Químico alemão

Robert Wilhelm Eberhard Bunsen dedicou-se a pesquisas nos campos da química, da física e da geologia.

Pesquisando, em 1834, a série dos cacodílicos, Bunsen descobriu que o óxido de ferro é um poderoso antídoto contra o arsênio e seus compostos.

A partir dessa descoberta, Bunsen estabeleceu as premissas para as investigações dos compostos organometálicos e apresentou minuciosas observações sobre os gases dos altos-fornos e as técnicas preconizadas para a medição e o controle da produção industrial.
 

Invenções

Bunsen inventou um novo tipo de pilha, constituída de carbono fóssil e coque misturado com ácido clorídrico concentrado, ácido sulfúrico e zinco. Mais tarde, simplificou esse projeto, obtendo uma corrente elétrica mais poderosa, que lhe permitiu, por processos eletrolíticos, isolar o cromo, o manganês, o magnésio, o alumínio e outros metais.

Enquanto investigava a ação química da luz, Bunsen inventou um aparelho de excepcional utilidade para a obtenção de uma chama de gás com alto poder calorífico: o bico de Bunsen.

Essa invenção é baseada num princípio simples: introduzindo-se em um tubo de gás um volume de ar equivalente a três vezes o volume do gás, a chama resultante apresenta alto poder calorífico e baixa intensidade luminosa.

Graças ao novo aparelho, Bunsen - com a ajuda do físico Gustav Robert Kirchhoff - observou que os corpos incandescentes emitiam radiações de cores características: amarela (sódio), vermelho (lítio), violeta (potássio) etc. Essas pesquisas também conduziram à descoberta de dois novos elementos: o césio e o rubídio.

Por meio da análise espectral, Bunsen e Kirchhoff forneceram aos físicos, químicos e astrônomos um novo e precioso instrumento de trabalho.

Além do bico de Bunsen, esse químico alemão também inventou outros aparelhos a serem usados em laboratório: o aspirador de água para ajudar a filtração, o calorímetro de gelo, o calorímetro de vapor etc.