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Sílvio Romero Crítico e historiador da literatura brasileira

21 de abril de 1851, Lagarto, SE (Brasil)

18 de junho de 1914, Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

15/05/2009 18h15

Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero liderou, ainda universitário, ao lado de Tobias Barreto e outros, a chamada Escola do Recife, publicando, em 1869, seus primeiros trabalhos de crítica. Em 1873 formou-se pela Faculdade de Direito do Recife.

Depois de colaborar em vários jornais da capital pernambucana, mudou-se para o Rio de Janeiro (1876), onde obteve a cátedra de filosofia do Colégio Pedro 2º com a tese Interpretação filosófica dos fatos históricos. Também tentou a política, sendo deputado por Sergipe (1899-1902).

Sílvio Romero pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e à Academia Brasileira de Letras, de que foi membro fundador, ocupando a cadeira nº 21.
 

Influências

A orientação filosófica de Romero passou pelo ecletismo de Jouffroy e pelo positivismo de Comte, firmando-se no monismo evolucionista de Darwin e Spencer, que o leva à busca de métodos objetivos de análise crítica e apreciação do texto literário.

Pesquisador bibliográfico sério e minucioso, preocupou-se sobretudo com o levantamento sociológico em torno de autor e obra, aplicando esse critério, todavia, com excessiva rigidez metodológica e pouca firmeza conceitual.

Embora se deixando prejudicar, frequentemente, pela paixão, sua contribuição à historiografia literária brasileira é uma das mais importantes de seu tempo.

Dentre as obras de Sílvio Romero destacam-se História da literatura brasileira, publicada em 1888, Machado de Assis (1897), Ensaios de sociologia e literatura (1901) e Evolução do lirismo brasileiro, de 1905.
 

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