Neoclassicismo - Outra vez, a arte se volta para Grécia e Roma
Valéria Peixoto de Alencar*, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Trata-se do movimento predominante na arte e arquitetura européia do final do século 18 e início do 19, caracterizado pelo retorno, mais uma vez, aos padrões de arte da Grécia e da Roma antigas. Durante o renascimento, no fim da idade média, a Europa havia se voltado para a tradição clássica.
A pintura neoclássica, então, obedecia a regras inspiradas nas esculturas clássicas gregas e na pintura renascentista italiana, sobretudo em Rafael, mestre inegável do equilíbrio da composição e da harmonia do colorido.
No Brasil, a herança neoclássica se fez sentir graças à influência da Missão Artística Francesa, trazida no século XIX pela família real portuguesa, que estava aqui naquele século.
Alguns dos principais artistas do movimento neoclássico Europeu foram:
- Jacques-Louis David: (1748-1825) nasceu em Paris e foi considerado o pintor da Revolução Francesa; mais tarde, tornou-se o pintor oficial do Império de Napoleão. Durante o governo de Napoleão, registrou fatos históricos ligados à vida do imperador. Algumas obras: "Bonaparte Atravessando os Alpes" e "A Morte de Marat".
- Jean Auguste Dominique Ingres: (1780-1867) estudou no ateliê do artista David (1797), sua obra abrange, além de composições mitológicas e literárias, nus, retratos e paisagens. Soube registrar a fisionomia da classe burguesa do seu tempo, principalmente no seu gosto e poder. Por outro lado, revela um inegável apuro técnico na pintura do nu. Algumas obras: "Banhista de Valpinçon" e "Louis Bertin".