Os 10 erros mais comuns que brasileiros cometem no inglês
Do UOL, em São Paulo
30/03/2017 04h00Atualizada em 30/03/2017 16h04
Se no português é preciso tomar cuidado com as “pegadinhas” presentes no idioma, no inglês a atenção deve ser redobrada. Muitas palavras podem não ser o que parecem --os famosos “falsos cognatos”--, e as estruturas gramaticais e de concordância frequentemente são bastante diferentes do que estamos acostumados.
Confira, abaixo, quais são os 10 erros mais cometidos pelos brasileiros na hora de falar ou escrever em inglês, segundo o aplicativo de idiomas Babbel --e saiba como evitá-los:
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Imagem: Getty Images/iStockphoto Imagem: Getty Images/iStockphoto Falsos cognatos
São palavras que acreditamos saber o significado, porque as associamos a outras em português, mas que acabam induzindo ao erro.
Por exemplo: "actually" não significa "atualmente", mas "na verdade"; "brave" não significa "bravo", mas "corajoso"; e "push" não é "puxar", mas "empurrar". -
Imagem: iStock Imagem: iStock "Out", "into", "up" e os "phrasal verbs"
No inglês, preposições podem ser utilizadas para formar "phrasal verbs" (verbos frasais), estruturas compostas por um verbo + preposição ou advérbios --e que não existem no português.
Além disso, trocar um componente por outro pode mudar completamente o significado da expressão. Por exemplo: "look out" significa "ter cuidado", enquanto "look into" quer dizer "verificar". -
Imagem: Getty Images Imagem: Getty Images Expressões idiomáticas
Muitas expressões do português brasileiro não podem ser traduzidas literalmente para o inglês porque não fazem sentido nenhum na outra língua. São expressões cotidianas, como "quebrar o galho", "pisar na bola" e "engolir o sapo".
Frases correspondentes no inglês seriam "to make do", "drop the ball" e "take it to the chin", respectivamente --nada a ver com a tradução literal do português. -
Imagem: Getty Images/iStockphoto Imagem: Getty Images/iStockphoto Uso de "people"
No sentido de "pessoas", "people" deve ser sempre usado no plural. Por exemplo: "People are going to a bar after work" (as pessoas vão para um bar após o trabalho).
Já no sentido de "povo" e "povos", o correspondente deve ser "people" e "peoples". Por exemplo: "The Brazilians are a people from South America" (os brasileiros são um povo da América do Sul); "The peoples of South America" (os povos da América do Sul). -
Imagem: Boris Zerwann/iStock Imagem: Boris Zerwann/iStock "I have 30 years"
Apesar de "eu tenho 30 anos" ser uma frase completamente correta em português, no inglês isso não acontece.
Na língua inglesa, é preciso usar o verbo "to be" antes da expressão de tempo, ou seja, as pessoas "são" aqueles anos que viveram. Por exemplo: "I am 30 years old" (eu tenho 30 anos); "my baby is 6 months old" (meu bebê tem 6 meses). -
Imagem: Getty Images/iStockphoto Imagem: Getty Images/iStockphoto "Lost" e "missed"
Em inglês, "to miss" quer dizer "sentir falta", enquanto "to lose" significa "perder". A confusão pode acontecer quando falamos de algo que se perdeu por não ter chegado a tempo, como um ônibus ou trem, por exemplo.
Em português, usa-se o verbo "perder" para essa situação, enquanto no inglês deve ser usado o "to miss". Por exemplo: "I missed the train" (eu perdi o trem). -
Imagem: Shutterstock Imagem: Shutterstock "Make" e "do"
Apesar de os dois verbos serem traduzidos como "fazer", eles não podem ser usados para toda e qualquer expressão. Nesse caso, é melhor entender onde usar qual deles.
Por exemplo: "Do your best" (faça seu melhor); "do the dishes" (lavar a louça); "make an appointment" (marcar uma hora); "make a change" (fazer uma mudança). -
Imagem: iStock Imagem: iStock "Nothing" e "anything"
"Nothing" (nada) e "anything" (qualquer coisa) não podem ser usados como sinônimos. Isso porque "anything" deve ser usado em frases negativas, e "nothing" em frases afirmativas.
Por exemplo: "I know nothing" (nada sei - afirmativa) e "I don't know anything about it" (não sei nada sobre isso - negativa). -
Imagem: Getty Images/iStockphoto Imagem: Getty Images/iStockphoto "Travel" e "trip"
Enquanto "travel" é normalmente mais usado como verbo, "trip" é utilizado como substantivo.
Por exemplo: "I'm planning to travel to France" (estou planejando viajar para a França); "I'm planning a trip to France" (estou planejando uma viagem para a França). -
Imagem: Getty Images/iStockphoto Imagem: Getty Images/iStockphoto "Have" e "there is"
Apesar de "ter" ser utilizado como sinônimo de "haver" em português, isso não acontece no inglês: "to have" (ter) não é o mesmo que "there is/there are" (haver).
É possível dizer "there are many people here" (tem muitas pessoas aqui), mas está errado dizer "have many people here".