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Faxineiro é preso por filmar alunas no banheiro em escola do RJ

Gustavo Maia

Do UOL, no Rio de Janeiro

10/05/2013 18h16

Um funcionário de uma tradicional escola particular localizada no bairro da Urca, na zona sul do Rio de Janeiro, foi preso em flagrante acusado de filmar com um celular as alunas da instituição enquanto elas utilizavam o banheiro. Marco Antönio Souza Santos, 31 anos, faxineiro da Escola Britânica do Rio, uma das mais tradicionais da cidade, foi acusado de pedofilia.

Segundo policiais civis da 10ª DP (Botafogo), ele trabalhava há dez meses como faxineiro da escola e colocava o aparelho dentro do banheiro. A polícia informou que o celular foi encontrado por uma das alunas, em uma lixeira. Marco Antônio havia conseguido filmar duas vítimas, uma menina de 13 anos e outra de 14. As imagens de um dos vídeos continha o rosto do acusado.

O faxineiro foi autuado no artigo 241-B do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que descreve como crime o ato de "adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente". A pena prevista é de um a quatro anos de reclusão e multa.

Na casa dele, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, os agentes apreenderam uma CPU e três pendrives, que foram encaminhados para a perícia.

Escola

Em nota oficial divulgada no site da escola, o diretor da instituição, John Nixon, informou - em inglês - que a unidade havia passado por um sério incidente envolvendo um dos empregados. "Um membro da equipe de limpeza da unidade da Urca foi preso pela polícia depois de tentar inapropriadamente filmar algumas das estudantes do sexo feminino. O assunto foi tratado imediatamente pela escola, com assistência do advogado da instituição e da polícia", diz a nota.


No mesmo texto, Nixon afirma que a escola deseja assegurar aos pais, estudantes e funcionários que "toma todas as medidas disponíveis para checar a integridade dos empregados e não tolerará conduta inapropriada".

Até as 18h desta sexta-feira (10), a reportagem do UOL tentou, sem sucesso, identificar e entrar em contato com representantes legais de Marco Antônio.