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Em assembleia, professores do DF decidem permanecer em greve

Divulgação/Sinpro-DF
Imagem: Divulgação/Sinpro-DF

Do UOL, em São Paulo

04/11/2015 14h44

Apesar da decisão judicial que considerou a paralisação ilegal, os professores do Distrito Federal decidiram, em assembleia realizada nesta quarta-feira (4) em frente ao Palácio Buriti, que irão continuar com a greve da categoria, que foi iniciada no dia 15 de outubro.

Segundo o Sinpro-DF (Sindicato dos Professores no Distrito Federal), a categoria recebeu ontem à tarde uma proposta do governo Rodrigo Rollemberg (PSB). "O documento do GDF contém 18 itens, que avançam na direção das reivindicações da categoria no que se refere aos aspectos administrativos e pedagógicos, como a garantia de que não haverá modificação na jornada ampliada de trabalho e que vai pagar os auxílios transporte e alimentação para os temporários", afirma em nota.

Ainda de acordo com o sindicato, o governo assegurou a retomada do pagamento de licenças-prêmio. A categoria reclama, entretanto, que o pagamento do reajuste previsto no Plano de Carreira, principal reivindicação dos professores, não foi mencionado no documento.

No dia 20 de outubro, o Tribunal de Justiça considerou a paralisação dos professores do DF ilegal e determinou o retorno imediato às funções, sob multa diária de R$ 400 mil ao sindicato em caso de descumprimento.

Na semana passada, professores em greve entraram em confronto com a PM no Eixão Sul -- quatro docentes foram presos. O caso se tornou motivo de sindicância determinada pelo governador. Uma nova assembleia da categoria está marcada para a próxima segunda-feira (11), às 9h, na Praça do Buriti.