Justiça decreta ilegalidade da greve de professores de Salvador
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decretou hoje (10) a ilegalidade da greve de professores da rede pública de Salvador. A decisão, da desembargadora Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo, determina o retorno imediato dos professores às salas de aula e multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
A categoria deflagrou a greve no dia 2, definindo a continuidade do movimento durante a assembleia na segunda-feira (7). Ontem (9), professores do município realizaram um ato pela universalização da reserva de carga horária.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação o Estado da Bahia (APBL), a proposta garante aos professores um terço da jornada para atividades fora da sala de aula, como planejamento de aulas e correção de atividades.
Hoje pela manhã, alguns grevistas protestaram fechando duas faixas da Avenida Garibaldi, uma das principais vias de Salvador, também em protesto.
De acordo com o sindicato, cerca de 80% das escolas estão sem aula. A prefeitura, no entanto, afirmou que 75% das unidades estão funcionando normalmente desde o início do movimento.
Uma assembleia dos professores municipais está agendada para amanhã (11), quando será decidida a continuidade ou não da greve.
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