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Professora afirma ter sido agredida por mãe de aluno em escola em MG

Rayder Bragon

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte (MG)

13/04/2016 14h49Atualizada em 13/04/2016 16h38

Uma professora de escola municipal da cidade de Santa Luzia, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, disse ter sido agredida pela mãe de um aluno na manhã desta quarta-feira (13), dentro da unidade de ensino.

A mãe havia dito à Polícia Militar, chamada para atender a ocorrência na Escola Municipal Maria das Graças Teixeira Braga, que a educadora teria “torcido” o braço do filho dentro da sala de aula, no dia anterior. 
 
Segundo a polícia, a professora contou ter recebido pela manhã os pais do aluno, uma criança de 7 anos, na sala da diretoria da escola para conversarem. Assim que os pais entraram, a mãe teria começado a agredi-la com socos e chutes. Ainda conforme o boletim, o pai do menino também teria tentando bater nela, mas foi contido por funcionários do estabelecimento de ensino.
 
A responsável pelo aluno complementou sua versão revelando que havia ido ontem à escola, assim que soube da suposta agressão ao filho, mas não conseguiu encontrar a professora. A PM disse que ela admitiu ter ficado nervosa com a situação e “partido para cima” da docente, no dia de hoje, quando conseguiu se encontrar com a docente. No entanto, ela alega ter sido impedida por pessoas que estavam no local e não chegou a agredir a professora.
 
Conforme o boletim de ocorrência, que versou sobre o caso de lesão corporal, os envolvidos não tiveram os nomes revelados e foram encaminhados a uma delegacia da Polícia Civil.
  
A polícia informou que, antes de ser levada para a delegacia, a professora foi encaminhada a uma unidade de pronto-atendimento. Ela teve um corte superficial na região torácica, mas passa bem.
 
Em nota, a Prefeitura de Santa Luzia confirmou que professora foi agredida com "chutes e pontapés". A Secretaria Municipal de Educação informou que a vítima, no dia anterior à agressão, havia apenas chamado a atenção do menino e, em seguida, solicitado uma reunião com os pais dele. Após os ataques, ainda conforme o boletim enviado à imprensa, a direção da escola fez uma reunião com os envolvidos e produziu uma ata sobre o caso. A prefeitura declarou que a professora fará ainda hoje exame de corpo de delito.
 
Por fim, o boletim disse que a família do garoto é "ausente" das atividades da escola "não tendo frequentado nenhuma reunião de pais e também não faz acompanhamento escolar do filho". A escola tem 1.200 alunos matriculados.