Tensão na Coreia do Norte pode cair no Enem; veja dois exemplos de questões
Certamente você já viu o rosto do ditador norte-coreano Kim Jong-Un tanto no noticiário como nos memes da internet. Kim recentemente chamou a atenção do mundo ao efetuar testes sucessivos de mísseis e bombas termonucleares.
O poder de destruição das novas armas norte-coreanas colocou em xeque a segurança mundial, resultando até em intervenção diplomática da ONU (Organização das Nações Unidas) e em uma troca de ameaças diretas com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.
Mais importante do que compreender o contexto histórico do assunto, os professores consultados pelo UOL confirmam que esse cenário pode cair no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) quando relacionado aos conceitos de química e física. Isso porque, embora o exame não cobre questões diretas sobre atualidades, assuntos do cotidiano podem servir de pretexto para contextualizar outras questões.
Química
Em setembro, o serviço geológico dos EUA e de outros países da Ásia identificaram um terremoto de magnitude 6.3 na escala Richter e, isto é, considerado forte. Os americanos descobriram que o tremor aconteceu em uma área de testes subterrâneos da Coreia do Norte e não havia sido natural.
Horas depois, o governo norte-coreano anunciou que havia testado uma bomba de hidrogênio, também conhecida como bomba termonuclear, explosivo que tem potencial de destruição mil vezes maior que de uma bomba atômica.
De acordo com estudiosos, isso acontece porque a bomba atômica, como a lançada em Hiroshima no final da 2ª Guerra Mundial, funciona por meio da divisão dos átomos de urânio ou plutônio. Diferente da bomba de hidrogênio, que explode pela fusão dos átomos de hidrogênio.
Pensando nisso, confira o exercício que o coordenador de química do colégio Bandeirantes, José Ricardo Lemes, preparou sobre a bomba norte-coreana.
Física
O mês de agosto também registrou grande tensão entre Trump e Kim, pois, em sua série de testes com mísseis balísticos, o ditador coreano ameaçou lançar quatro mísseis de médio alcance em território americano no oceano Pacífico.
Atualmente, a Coreia passa a efetuar testes com mísseis de longo alcance, um deles, inclusive, chamou atenção no noticiário por ter cruzado o céu do Japão, percorrendo uma distância de 2.700 km e altitude de 550 km. O governo norte-coreano afirma já possuir um míssil capaz de atravessar o pacífico e atingir os Estados Unidos.
Veja abaixo o exercício preparado pelo professor Heinz Adalbert, coordenador de física do colégio Bandeirantes, sobre os mísseis balísticos de Kim Jong-Un.
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