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Candidato "surta" e foge com caderno de questões do Enem em Goiás, diz Inep

Inep não trata caso ocorrido durante prova do Enem em Goiás como "vazamento" - Aloisio Maurício/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Inep não trata caso ocorrido durante prova do Enem em Goiás como "vazamento" Imagem: Aloisio Maurício/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Wanderley Preite Sobrinho

Colaboração para o UOL

06/11/2017 11h41

Um estudante que participava do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no domingo (5) "surtou" e fugiu da prova com o caderno de questões em Senador Canedo, na Grande Goiânia. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o garoto desapareceu antes do horário permitido depois de pedir explicações sobre uma pergunta da prova.

Ao UOL, o Inep informou que a fuga ocorreu por volta de 17h05, em “descumprimento das regras do edital”. O estudante deixou o prédio antes das 18h30, horário permitido para que candidatos deixem o local de prova com o caderno.

“O candidato surtou por conta de uma questão, queria que os aplicadores explicassem o quesito”, informou o órgão. “Ao ser levado para a coordenação, insistiu na explicação. No momento em que foi informado que seria eliminado, fugiu com a prova e com o cartão resposta”, informa o instituto, que não trata o caso como "vazamento".

O Inep também identificou outra fuga durante a aplicação da prova a participantes surdos ou deficientes auditivos, que representam 2.992 candidatos. “O participante está sendo identificado para adoção das providências cabíveis”, informa o órgão.

A prova

A aplicação das provas, que começou às 13h30, terminou às 19h. Mais de 6,7 milhões de inscritos tinham pela frente a redação e outras 90 questões de linguagens e ciências humanas. No próximo domingo (12), será a vez de 45 perguntas de ciências da natureza e outras 45 de matemática.

Mais da metade dos alunos (57,7%) já utiliza a nota do Enem para ingressar no ensino superior público do país. A prova passou a ser adotada como vestibular em 2009 e, ano a ano, conquista mais adesão entre faculdades públicas e privadas. Na rede pública, o uso é mais disseminado nas 63 universidades federais --todas usam o exame como processo seletivo ou parte dele.