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Fundação Dom Cabral sobe em ranking do 'FT' de melhores escolas de negócios do mundo

09/05/2011 15h02

A Fundação Dom Cabral (FDC), baseada em Minas Gerais, foi considerada a 3ª melhor escola de negócios do mundo em cursos customizados - feito sob medida para os clientes - pelo jornal britânico Financial Times em 2011.

A Fundação saltou cinco posições em relação ao ano passado, ficando atrás apenas da americana Duke e da francesa HEC Paris, e passando à frente de nomes conhecidos como a Harvard Business School e a espanhola Esade.

É a primeira vez que uma escola de negócios da América Latina ocupa uma posição tão alta no ranking.

Segundo o FT, "a ascensão da FDC para para a terceira posição do ranking de 65 escolas é a culminação de um progresso estável ao longo de oito anos" e "é prova do alto apreço que os clientes têm pelos programas customizados desenvolvidos nos últimos três anos".

No ranking geral das melhores instituições de educação executiva do mundo (uma combinação dos rankings de programas abertos e de programas customizados), a FDC subiu uma posição em relação a 2010 ficando no 5º lugar, após HEC Paris, Harvard, Iese e IMD.

No ranking de programas abertos, a instituição brasileira ficou na 10ª colocação, empatada com a escola de negócios da Universidade de Oxford.


América Latina em alta

A chegada da Fundação Dom Cabral a uma posição tão alta no ranking faz parte de uma tendência geral na América Latina, segundo o jornal britânico.

Em 2000, quando as primeiras tabelas do FT foram publicadas, apenas duas escolas de negócios latino-americanas foram listadas, a argentina IAE e a mexicana Ipade.

Em 2011, este número subiu para 11, sendo quatro delas citadas tanto no ranking de programas abertos como no de programas customizados.

O Brasil é hoje o país latino-americano com mais escolas listadas, quatro no total.

"Informações compiladas pelo FT junto às escolas de negócios indicam que há um mercado relativamente novo, mas crescente, de educação executiva na América Latina. Escolas baseadas na região afirmaram que mais de 75% dos programas ensinados em 2010 eram novos e oferecidos para clientes pré-existentes (44% do total) ou novos clientes (31%)", afirma o jornal britânico.