Ciências - Solo: estrutura e composição
Cristina Faganeli Braun Seixas
Solo: estrutura e composição
Objetivos
- Observar o solo de diferentes locais da escola.
- Comparar as amostras de solo e descrever algumas características, tais como: granulação, umidade, pH, etc.
- Coletar dados de maneira a incentivar a investigação.
- Sistematizar a informação utilizando diferentes linguagens, como desenhos, registro fotográfico, relato de sensações (cheiro, textura, etc.).
- Apresentar as informações coletadas, aprimorando a oralidade e a desenvoltura dos educandos.
- Analisar o solo verificando evidências de sua composição.
- Organizar dados utilizando a linguagem científica (gráficos e tabelas).
Comentários
O solo é formado a partir das rochas, através da ação da chuva, do gelo, do vento e da temperatura, que, com o passar do tempo e com a ajuda dos organismos vivos (fungos, líquens e outros) vão transformando as rochas, diminuindo o seu tamanho, transformando-as em material mais ou menos solto e macio, também chamado de parte mineral.
O tipo de solo encontrado em cada local depende de vários fatores: o tipo de rocha matriz, a quantidade de matéria orgânica, a vegetação que o recobre, o clima e o tempo que levou para se formar, se há interferência humana (mexendo no solo ou acrescentando nutrientes), vegetação, etc.
Verifica-se que, em climas mais secos, o solo apresenta mais sais minerais em sua superfície, devido à evaporação da água; já em climas úmidos, a água se infiltra, carregando os sais minerais para regiões mais profundas.
Os tipos de solo são: arenoso, argiloso, humoso e calcário, além do silte.
Cada tipo possui características próprias, de acordo com a seguinte divisão: densidade, formato, cor, consistência e formação química.
Materiais
- sacos plásticos ou vidros com tampas;
- etiquetas para identificação de amostras;
- kit de jardinagem para cavar o solo;
- fita de pH ou pHgâmetro;
- bandeja plástica;
- jornal;
- folha branca.
Estratégias
1) Pedir aos alunos que formem grupos de quatro integrantes.
2) O professor deve combinar algumas regras para a coleta:
a) Marcar uma área de aproximadamente 10 cm de lado.
b) Cavar a uma profundidade de 10 cm.
c) Coletar a amostra e colocar no saco plástico.
d) Etiquetar com os devidos dados: local (sombreado ou não); características (presença ou não de matéria orgânica, cor do solo, etc.).
3) Ir a outro local e realizar o mesmo procedimento.
4) Trazer as amostras para análise e, sobre folhas de jornal, dividir cada amostra em duas partes: a primeira, numa folha branca, para observar a granulação; o restante deve ser colocado em um vidro com tampa, no qual, a seguir, se acrescentará água. Agitar o vidro e observar a presença de: matéria orgânica (húmus), que ficará na superfície; areia, no fundo; e argila, também no fundo. Registrar as devidas observações.
5) Realizar o mesmo procedimento com a segunda amostragem.
6) Organizar os dados em uma tabela, conforme sugestão abaixo:
Amostra I | Amostra II | |
Tipos de grânulos observados | ||
Composição observada através da decantação |
7) Comparar os dados obtidos pela turma.
8) Realizar uma síntese dos dados na lousa e solicitar que registrem no caderno.
Dicas
1) Leitura complementar: Formação e tipos de solo
2) Realizar a mesma experiência com solos arenosos e argilosos.
3) Ver, no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, os vídeos sobre solo.