Guerra do Golfo - Saddam Hussein começa a incomodar os EUA
O conflito com o Irã trouxe graves problemas financeiros para o Iraque, governado por Saddam Hussein. Mesmo com o apoio norte-americano, o Iraque enfrentava nas décadas de 80 e 90 uma séria crise que se aprofundou em função da baixa dos preços do petróleo. O governo iraquiano responsabilizava o Kwait pelo problema, afirmando que o país vendera cotas de petróleo superiores às estabelecidas pela OPEP (Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo) e, por essa razão, invadiu o Kwait.
Vários países do Ocidente que compravam regularmente petróleo do Kwait passaram a temer um acirramento das tensões na região, o que poderia comprometer o abastecimento do produto e elevar seus preços. Pressionada pelos Estados Unidos e pela Inglaterra, a ONU estabeleceu um prazo para que o Iraque se retirasse do Kwait, ao que Saddan Hussein respondeu que só cumpriria a exigência da ONU caso uma outra decisão da instituição fosse cumprida: a criação do Estado Palestino. Dessa forma, Hussein procurava aliados entre os árabes para enfrentar as potências ocidentais. O plano do governante iraquiano, porém, fracassou e ele ficou isolado para enfrentar as tropas que se deslocaram para a região.
Operação Tempestade no Deserto
Em janeiro de 1991, expirado o prazo estabelecido pela ONU, o então presidente dos Estados Unidos George Bush, deu início à operação Tempestade no deserto, ação militar contra o Iraque que partia de bases instaladas na Arábia Saudita. Iasser Arafat, líder da OLP, manifestou seu apoio a Saddam Hussein e este aproveitou para convocar a "guerra santa" contra o Ocidente. Seu principal alvo foi Israel que foi atacado por mísseis sem poder revidar.
Depois de seis semanas de combate o Iraque desocupou o Kwait e foi severamente sancionado pela ONU. Todavia, o responsável pelo conflito, Saddam Hussein, permaneceu até 2003 como o chefe de Estado iraquiano, incomodando até pouco tempo as potências vitoriosas do conflito.
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