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Após suspensão de aulas, professores da rede pública protestam em SP

A passeata dos professores vai se encerrar em frente ao escritório da Presidência da República, localizado na avenida Paulista - Antonio Cicero/FramePhoto/Folhapress
A passeata dos professores vai se encerrar em frente ao escritório da Presidência da República, localizado na avenida Paulista Imagem: Antonio Cicero/FramePhoto/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

26/08/2016 18h39

Professores das redes estadual e municipal de São Paulo saíram em passeata conjunta pelo centro da capital paulista, após a realização de assembleias das duas categorias no final da tarde desta sexta-feira (26).

A manifestação caminha em direção ao escritório da Presidência da República, localizado na região da avenida Paulista. Os manifestantes levam faixas contra o presidente interino, Michel Temer (PMDB).

Em assembleia, os professores da rede estadual decidiram iniciar "um mês de debate nas escolas estaduais" e marcar uma nova reunião no dia 22 de setembro, quando será decidido se haverá greve. Sob a coordenação da Apeoesp, sindicato da categoria, eles reivindicam reajuste salarial de 16,6% para repor a inflação desde julho de 2014 e uma "negociação permanente para discutir a valorização profissional". 

Parte das escolas públicas de São Paulo suspendeu as suas atividades nesta sexta, informou o jornal "Folha de S. Paulo". A paralisação afetou tanto a rede municipal de ensino quanto a estadual, mas as reivindicações dos servidores nas duas esferas são diferentes.

Já os professores da rede municipal fazem uma paralisação coordenada pelo Sinpeem (Sindicato dos Profissionais de Educação no Ensino Municipal de São Paulo) contra um projeto de lei que cria um plano de previdência privada para os servidores do município e institui um teto para o valor da aposentadoria –as medidas seriam aplicadas apenas aos novos funcionários.