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Chateaubriand Escritor francês

4 de setembro de 1768, Saint-Malo (França)</p><p>4 de julho de 1848, Paris (França)<p>

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

23/11/2009 22h54

Depois de concluir os estudos, François-René, visconde de Chateaubriand, se engaja no exército e passa a frequentar a corte e a sociedade literária em Paris.

Aventureiro, embarca para a América do Norte em 1791, onde percorre vastas regiões de florestas virgens e mantém contato com indígenas. Ao tomar conhecimento de que a Revolução Francesa havia começado, retorna à Europa, a fim de combater as forças revolucionárias.

Durante a guerra contrarrevolucionária, é ferido no cerco de Thioville e foge para Londres, onde viverá de lições de francês ou de traduções. Em 1797, publica sua primeira obra importante: "Ensaio histórico, político e moral sobre as revoluções antigas e modernas, consideradas em suas relações com a Revolução Francesa".

Enquanto vive em Londres, também dá início à obra em que defenderá a fé cristã, pois decidira consagrar seu talento literário à luta pela restauração das crenças religiosas que a Revolução Francesa havia abalado. Desse plano, nascerá, em 1802, quando o escritor já retornara à França, o livro "Espírito do cristianismo", que alcança amplo e imediato sucesso. Chateaubriand passa, assim, a ser uma espécie de guia espiritual de sua época.

Depois que Napoleão nomeia Chateaubriand secretário da embaixada francesa em Roma e, em seguida, ministro no cantão suíço de Valais, o escritor rompe com o imperador por motivos políticos, principalmente por causa da execução sumária do duque de Enghien.

Memórias

Chateaubriand passa, então, a publicar uma série de panfletos contra Napoleão e também produz vários outros livros. Logo após 1830, começa a escrever aquela que seria a sua obra principal: "Recordações de além-túmulo" (memórias).

Nessa obra, Chateaubriand acrescenta a uma galeria brilhante de personalidades - inseridas nos contextos históricos, políticos, sociais e literários da época - as suas próprias fraquezas, a sua coragem, o seu orgulho, firmando-se como um dos principais precursores da estética romântica.

Fonte: Enciclopédia Mirador Internacional