Na Bahia, 28 estudantes são internados com intoxicação respiratória por agrotóxico
Vinte e oito alunos da escola pública Braz Bispo de Oliveira, no município de Presidente Tancredo Neves (a 263 km de Salvador), foram internados na tarde desta quinta-feira (6) com sintomas de intoxicação respiratória. As vítimas foram crianças e adolescentes entre 11 e 17 anos, que foram atendidas em dois hospitais da região. As aulas na unidade estão suspensas.
Segundo a Secretaria de Saúde do município, os estudantes foram inicialmente encaminhados para o Hospital Municipal Luís Eduardo Magalhães. Mas três estudantes passaram a noite internados e permaneceram com sintomas de intoxicação por horas precisaram ser transferidos para o Hospital Regional de de Santo Antônio de Jesus. Outros três alunos que foram liberados na quinta-feira também foram encaminhados ao município vizinho nesta sexta-feira (7), já que apresentaram os mesmo sintomas do momento da inalação. Todos passaram por exames de sangue e, como tiveram melhoras dos sintomas, foram liberados estão sendo monitorados em casa.
Segundo a coordenadora da vigilância epidemiológica do município, Yana Santos, os estudantes apresentaram sintomas como dificuldade de respirar e dores de cabeça e no estômago. “Os médicos apontaram que eles inalaram de algum produto químico tóxico, já que não houve náusea nem diarreia. Acreditamos que tenha sido um agrotóxico aplicado em alguma propriedade próxima, que acabou intoxicando os alunos. A maioria das vítimas era meninas”, disse, citando que a escola não fez qualquer dedetização nos últimos dias.
O secretário de Saúde de Presidente Tancredo Neves, Ednei Menezes Souza, informou que técnicos da Secretaria Estadual de Saúde estiveram no local nesta sexta-feira para iniciar a investigação das causas do incidente, que causou medo à população.
“O pessoal da vigilância esteve aqui e foi a todos os locais da região onde ocorreu a intoxicação. Foram coletadas amostras de água, para saber que produto tóxico foi parar na escola. Neste sábado, iremos trazer os adolescente que já foram liberados para fazer exame de sangue e fezes para ajudar na investigação”, explicou Souza.
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