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Cerca de mil voluntários se mobilizam para construir moradias de emergência neste feriado

Mariana Monzani

Do UOL, em São Paulo

07/09/2012 06h00

O que você vai fazer no feriado de 7 de setembro? Estudantes do ensino médio de colégios particulares e universitários de diversos cursos irão construir 50 casas pré-fabricadas de 18 m² e telhado de zinco.

Os alunos são voluntários da organização Teto (antigo Um Teto para meu País) para construir moradias de emergência em comunidades precárias na grande São Paulo. Neste mês, serão construídas 50 casas no feriado do dia 7, por três dias seguidos e no final do mês, mais 40 moradias nos dias 29 e 30, com a participação de, aproximadamente, 1.150 voluntários, entre eles, funcionários de empresas parceiras da organização. 

“O foco da ação é a mobilização de jovens pela busca do desenvolvimento comunitário, com a construção dessas casas de emergência. Trabalhamos com um número diferente de família a cada mês. Neste, por exemplo, serão 94 famílias atendidas”, explica Luciano Coelho, gerente geral do Teto.

Os voluntários atuam em áreas de casas insalubres e de situações emergenciais. “O que me fez entrar para o Teto foi a ideia de estar em uma favela, conhecer uma família e fazer um trabalho em que eu pudesse ajudá-los. É um trabalho pontual e efetivo. E o que me fez permanecer é ver os resultados e o meu crescimento pessoal”, diz Andrea Nunes, 18, estudante de psicologia da PUC-SP e uma das organizadoras da construção desse feriado.

Nessa construção do feriado, as comunidades que serão ajudadas são: Favela do Sapo, Vila Nova Esperança e Jardim Ipanema, em São Paulo; Vila Santa Margarida, em Ferraz de Vasconcelos; Morro do Sabão, em Osasco; Dois Palitos, em Embu das Artes; e Pintassilgo em Santo André.

Teto

O Teto é uma organização presente na América Latina e Caribe, que busca superar a situação de pobreza em que vivem milhares de pessoas nas comunidades precárias, através da ação conjunta de seus moradores e jovens voluntários.

O projeto tem três objetivos: o fomento ao desenvolvimento sustentável em comunidades precárias através do fortalecimento dessas comunidades; a promoção da consciência e ação social, com ênfase na formação massiva do voluntariado crítico e propositivo; e a incidência em política, que promova as mudanças estruturais necessárias para que a pobreza não continue avançando e diminua rapidamente.