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USP Ribeirão tem maior índice de aprovação no 9º Exame da OAB

Do UOL, em São Paulo

25/04/2013 17h28Atualizada em 25/04/2013 18h28

A USP (Universidade de São Paulo), campus de Ribeirão Preto, foi a instituição de ensino que registrou, proporcionalmente, o melhor índice de aprovação no 9º Exame de Ordem Unificado, com 76%.

De acordo a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), dos 25 candidatos que participaram da primeira fase, 19 saíram aprovados após a segunda etapa.

No segundo e terceiro lugar da lista estão a UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e a Uneb (Universidade do Estado da Bahia), com 75,28% e 69,57% de aprovação, respectivamente. O campus de São Paulo da USP ocupou a quarta posição, com 64,42%.

Os resultados foram calculados com base nas instituições de ensino público e privado que tiveram um mínimo de 20 candidatos inscritos no Exame de Ordem.

Instituições privadas

Apenas três instituições privadas fazem parte da lista com melhor desempenho na 9ª edição do Exame de Ordem Unificado.

A Faculdade Baiana de direito e gestão, de Salvador (BA), contabilizou 45,92% de aprovação. O resultado colocou a instituição no primeiro lugar, entre as privadas.

O segundo lugar ficou com as Faculdades Integradas de Vitória (ES), na qual obteve aprovação de 37,62% de seus estudantes, e o terceiro ficou com a Unifacs (Universidade Salvador), com a porcentagem de 36,25%.

Confira as 10 mais

  • Universidade de São Paulo/Ribeirão Preto - 76%
  • Universidade Federal de Parnambuco - 75,28%
  • Universidade do Estado da Bahia - 69,57%
  • Universidade de São Paulo - 64,42%
  • Universidade Federal do Ceará - 63,79%
  • Universidade Federal de Minas Gerais - 63,45%
  • Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - 63,04%
  • Universidade Federal do Rio Grande do Norte - 62,34%
  • Universidade Federal do Espírito Santo - 60,3%
  • Universidade Federal do Piauí - 60,2%


Alto índice de reprovação

A 9ª edição do Exame registrou quase 90% de reprovação. Dos 114.763 candidatos inscritos, apenas 11.820 foram aprovados. A prova obteve o pior resultado desde que passou a ser aplicada no formato unificado, em 2010.

Para Marcos Vinicius Coelho, presidente do Conselho Federal da OAB, a alta reprovação "representa a realidade" dos cursos e dos estudantes de direito.

“As boas universidades apresentam bons índices de aprovação, na primeira tentativa, 70% dos seus alunos são aprovados e, na segunda ou terceira, todos os alunos passam. Isso prova que o problema está na formação e não no Exame”, avalia.