SP: Professores municipais mantêm greve; nova assembleia será sexta
Os professores da rede municipal de ensino de São Paulo decidiram manter a greve, iniciada no dia 3. A decisão foi tomada hoje durante protesto em frente à prefeitura de São Paulo, no viaduto do Chá. A próxima assembleia para decidir sobre a paralisação foi marcada para sexta-feira (17) às 14h.
A categoria reivindica os seguintes reajustes: 6,55% retroativo a maio de 2011; 4,61% retroativo a maio de 2012 e 6,51% referente a esse ano.
O protesto reúne cerca de 2.500 manifestantes e chegou a bloquear o viaduto do Chá nos dois sentidos.
Segundo Claudio Fonseca, presidente do Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), a prefeitura propôs um reajuste para os servidores públicos, incluindo os docentes, de 0,82%. A partir de 2014, a proposta seria reajustar os salários em 2% a cada ano até 2018.
Prefeitura de SP
Em entrevista ao UOL no dia 3, o secretário Municipal da Educação, Cesar Callegari, afirmou não compreender a decisão dos professores pela greve. "Tenho dificuldade de entender o porquê o sindicato insiste em paralisar escolas e submeter mais de 900 mil alunos aos prejuízos dessa greve", afirmou.
Ele ainda acrescentou que a categoria já tem assegurado um aumento de 10,19% em maio deste ano e outro de 13,43% previsto para o mesmo período de 2014. Os professores, porém, dizem que as parcelas já haviam sido acordadas na gestão anterior. "Isso é uma falácia, porque quem vai pagar a conta é a governo Fernando Haddad", disse o secretário. Além disso, ele destacou que, assim como os demais servidores municipais, os professores terão um reajuste de 11,46%.
Rede estadual
O sindicato dos professores da rede estadual de São Paulo terminou a greve da categoria, iniciada no dia 22 de abril, na última sexta-feira (10). Após a decisão da Apeoesp, houve conflito entre manifestantes contrários ao fim da greve e os sindicalistas.
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