Dificuldade de comunicação é principal crítica de bolsistas do CsF
Cláudia Emi Izumi
Do UOL, em São Paulo
16/05/2013 11h37
Bolsistas do CsF (Ciência sem Fronteiras) entrevistados pelo UOL apontam a comunicação com os órgãos coordenadores do programa, a Capes e o CNPq, como um dos principais problemas enfrentados pelos que estão hoje no exterior. Hoje são 14.437 bolsas vigentes pelo programa.
"O CsF precisa melhorar essa assistência. Algumas pendências com a instituição de ensino estrangeira que são de responsabilidade do programa levam tempo para serem resolvidas por causa da comunicação ineficiente, dos e-mails que demoram", opina Gustavo Cunha Cintra, 21, que cursa o último ano de informática no IFG (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia), em Goiás, e está estudando em Estocolmo (Suécia), no KTH (Royal Institute of Technology).
Veja também
Vinícius de Oliveira Silva, 21, é da mesma opinião. "O maior problema que eu e outros intercambistas encontramos, o único que ainda precisa ser melhorado, é o tempo de resposta da Capes às dúvidas dos bolsistas", diz. Ele estuda o último ano de química industrial na UEG (Universidade Estadual de Goiás) e assistiu aulas na Universidade de Coimbra, em Portugal, em 2012.
Procurada pela reportagem do UOL, a assessoria do CNPq informou que "as centrais de atendimento e canais de comunicação do Ciência sem Fronteiras sempre estão à disposição dos bolsistas e respondem às solicitações no prazo de até 72 horas".
A assesoria completou: "É necessário que os estudantes entrem em contato com os meios de comunicação corretos, como o telefone 0800 616161, opção 0, subopção 1, e por meio do Fale Conosco. O programa está sempre aprimorando os sistemas e documentos de orientações, facilmente encontrados neste link."
A Capes não se pronunciou sobre a dificuldade de comunicação que estaria ocorrendo entre os estudantes do CsF e os dois órgãos que gerenciam o intercâmbio.