Paralisação de professores afeta aulas em ao menos seis Estados
A greve geral de três dias convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) afeta aulas em ao menos cinco Estados do país. A paralisação começou ontem (17) e só deve ser encerrada amanhã, quando um grande ato será realizado com outras categorias em frente ao Congresso Nacional, em Brasília.
Os professores pedem o cumprimento da lei do piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação e destinação de 10% do PIB para a educação pública, entre outras demandas.
$escape.getH()uolbr_geraModulos($escape.getQ()embed-lista$escape.getQ(),$escape.getQ()/2014/veja-tambem-1395174194703.vm$escape.getQ())Na Bahia, a Secretaria Estadual de Educação afirma que a maioria das escolas aderiu à paralisação. Um balanço preliminar da pasta aponta que das 1.385 escolas da rede apenas 50 não pararam suas atividades.
Ainda de acordo com o órgão, a paralisação de três dias já era esperada e não deve afetar o calendário de 200 dias letivos.
A Secretaria de Educação de Tocantins disse que a maioria das escolas estaduais não teve aulas nesta terça por causa da greve. A rede tem 538 escolas que atendem 180 mil estudantes. Atualmente são 5,4 mil professores efetivos em sala de aula.
No Amapá, apenas as cidades de Macapá e Santana foram atingidas pela greve. Das 137 escolas dos dois municípios, 37 ficaram paralisadas totalmente e 11 funcionaram parcialmente na segunda-feira (17). Segundo a Secretaria de Educação, aproximadamente 8.000 alunos foram afetados pelo movimento.
Em nota, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco informou que apenas 16% (152 unidades) das 1.058 escolas foram afetadas total ou parcialmente pela greve. A categoria realizou nesta terça uma passeata no centro de Recife.
Em Minas Gerais, 1,5% dos professores aderiu à greve. Segundo a Secretaria de Estado da Educação, apenas 0,41% das escolas da rede estadual de ensino foram totalmente afetadas pela paralisação estadual.
Redes municipais
No Paraná, os educadores infantis da rede municipal de Curitiba entraram em greve nesta terça-feira (18). Segundo a prefeitura, 31% dos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) estão sem atividade, atingindo 7.300 crianças.
Os grevistas pedem a redução da carga horária e a valorização da educação infantil no município.
Ontem, os professores da rede também fizeram uma paralisação. Ao final da tarde, decidiram retornar ao trabalho após a prefeitura sinalizar pelo enquadramento por tempo de trabalho e contratação de 300 novos professores até maio.
Em Feira de Santana (BA), 100% dos professores das redes estadual e municipal aderiram à greve, deixando cerca de 90 mil alunos fora das salas de aula.
Outras greves
Os professores de Caruaru (PE) estão em greve há 20 dias na rede municipal. O movimento foi considerado ilegal pela Justiça, mas os docentes prometem recorrer da decisão e continuar a paralisação.
No Rio Grande do Norte, a greve começou no dia 28 de janeiro --primeiro dia letivo do ano-- e completa amanhã 50 dias na rede estadual. Os professores pedem a revisão do plano de carreira, a convocação de concursados e mudanças na concessão de licenças-prêmio. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Educação ainda não respondeu.
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