Suspeito de furto é preso em evento de posse do novo reitor da UFMG

Seguranças detiveram na noite desta quarta-feira (19) um homem acusado de ter furtado a bolsa de uma mulher que participava de evento de posse do novo reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), localizada na região da Pampulha, em Belo Horizonte.

O furto ocorreu no mesmo dia em que o novo reitor havia revelado a intenção de tornar mais rígidas as normas de segurança do campus. Uma das pretensões é a identificação de todas as pessoas que queiram acessar a unidade de ensino.

Conforme a Polícia Militar, Kênio Jacques Silva, 41, foi detido por seguranças da universidade após ter furtado a bolsa de uma jovem que estava próxima ao evento da posse do novo reitor. Em seguida, eles acionaram a polícia.

Ainda de acordo com a PM, o homem seria reincidente em praticar furtos na UFMG e, na noite de ontem, passou a ser monitorado depois que os profissionais o identificaram por meio das câmeras de seguranças, que teriam flagrado o momento da ação de Silva.

Além da bolsa furtada durante o evento, a polícia afirmou que o suspeito estava com outras duas mochilas das quais ele não soube informar a origem. O homem foi levado para ser autuado na Central de Flagrantes da Polícia Civil mineira.

O UOL não conseguiu identificar nenhum advogado que se apresentasse como defensor de Silva.

A assessoria de imprensa da UFMG informou que a prisão do suspeito somente foi possível com a ajuda de sistema de monitoramento do campus, composto por mais de 1.300 câmeras de seguranças que começaram a ser instaladas a partir de 2009 e são monitoradas por uma central.

Segundo o setor, Silva só não foi detido antes em razão de ter havido a necessidade de um levantamento de casos de furtos na UFMG. Ao analisarem as imagens das reclamações registradas, os responsáveis pelo setor de segurança teriam detectado a presença dele em mais de uma das filmagens de locais onde foram feitos relatos dos incidentes. Ainda conforme a assessoria, cartazes com a foto dele chegaram a ser distribuídos entre a comunidade acadêmica.

A assessoria relevou que a pretensão do reitor em identificar quem acessa o local ainda não tem data para ser efetivada.