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MEC lamenta violência em protesto de professores no PR

Do UOL, em São Paulo

30/04/2015 12h17Atualizada em 30/04/2015 14h07

O MEC (Ministério da Educação) divulgou nesta quinta-feira (30) uma nota em que lamenta o confronto entre a Polícia Militar e professores em greve ontem no centro cívico de Curitiba. Os docentes protestaram contra a aprovação pela Assembleia Legislativa de um projeto que muda a previdência de servidores estaduais. Mais de 200 pessoas foram feridas e 14 manifestantes foram detidos pela polícia.

“O Ministério da Educação lamenta os fatos ocorridos recentemente em Curitiba e reitera a convicção de que o diálogo é o caminho para solucionar os conflitos. A greve e seus desdobramentos, entre eles os mais graves e inaceitáveis, como a violência, praticada por qualquer parte, prejudicam a todos: estudantes, professores, pais e sociedade”, disse o MEC em nota.

Nesta quinta, o comando de greve está reunido para definir a data da próxima assembleia e os próximos passos do movimento. 

Os professores devem se concentrar hoje na praça 19 de Dezembro, onde está montado o acampamento, para receber os informes do comando de greve e protestar contra o confronto de ontem com a PM no centro cívico.

Mascarados

Para o governador Beto Richa (PSDB), os policiais agiram para se defender dos manifestantes.

"A solicitação de presença de policiais [na Assembleia] veio do Judiciário, uma determinação que nós cumprimos. A estratégia e contingente de polciiais cabe ao comando da polícia e ao Secretario de Segurança Pública. As informações que recebo é que os policiais fizeram um cordão de isolamento do prédio da Assembleia em respeito a essa instituição burocrática, que não poderia ser invadida, pois os deputados corriam risco de integridade física".

"Naturalmente os PMs reagiram, até para defender suas integridades físicas, uma reação até natural. Orientei o nosso secretário de Segurança que evitasse ao máximo o confronto e que ninguém saísse ferido. Esse era o nosso desejo", disse Richa.