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Greve: Universidades federais do Rio discutem calendário do 2º semestre

Vinícius Lisboa

Da Agência Brasil

22/07/2015 16h27

A UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) vai discutir possíveis mudanças no calendário no próximo dia 5, em uma reunião do Conselho de Ensino de Graduação. As alterações se devem à greve de professores, iniciada no dia 23 de junho, e a de técnicos e alunos, que começou em 29 de maio. Na UFF (Universidade Federal Fluminense), a reitoria já anunciou que vai encaminhar propostas de adequação ao conselho da universidade.

Em sessão ordinária feita hoje (22), o conselho da UFRJ recomendou que cada unidade acadêmica avalie internamente o seu calendário, para que se possa ter um cenário completo da universidade no dia 5 de agosto.

Na última reunião do Consuni (Conselho Universitário), no dia 25, a UFRJ aprovou uma série de medidas para reduzir os prejuízos à comunidade acadêmica. Entre elas está a execução de provas de segunda chamada após o fim da greve estudantil e a extensão do prazo para registrar notas.

A resolução aprovada no Consuni também determina que os estudantes participem da definição do calendário de reposição de aulas, que deve ser programado em cada unidade e departamento. Outra garantia da resolução é a manutenção do pagamento de bolsas durante a greve estudantil.

Medidas semelhantes estão sendo discutidas na UFF (Universidade Federal Fluminense). Na segunda-feira (20), a reitoria da UFF anunciou que iria propor ao seu conselho educacional a formação de uma comissão para elaborar uma proposta de reposição das aulas após a greve. Além disso, a reitoria sugere que o início do segundo semestre de aulas seja depois da greve e recomenda a garantia da matrícula dos alunos aprovados pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e da colação de grau dos formandos do primeiro semestre de 2015.

Para a presidenta da Associação de Docentes da UFF, Renata Vereza, a proposta é positiva: "É um avanço. Atende a grande parte das nossas demandas em relação ao calendário", disse, acrescentando que é  preciso garantir que a reposição de aulas seja integral e de qualidade.