Professores da rede pública fazem paralisação de 24 horas no Rio
Os professores e funcionários da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro fazem hoje (8) paralisação de 24 horas. Eles reivindicam reajuste salarial de 20%, pagamento do enquadramento por formação, melhoria na estrutura das escolas, jornada de trabalho de 30 horas semanais para os funcionários e aumento para dois tempos de aula em matérias como sociologia.
Segundo o coordenador-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio, Lucas Hippólito, o cálculo de 20% que a categoria reivindica foi feito com base nas perdas que ela vem sofrendo desde o governo anterior. “O governo acenou que, em algum momento deste ano, nos daria a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que está quase atingindo 9%”, disse.
De acordo com Hippólito, na última reunião de representantes dos professores com o governo, em agosto deste ano, houve o anúncio de um ganho da pauta - o abono dos dias parados em greves e paralisações de 1993 até 2015.
O professor de sociologia Luiz Guilherme Oliveira Santos, do Colégio Estadual Antônio Prado Júnior, na Praça da Bandeira, disse que eles querem também a melhoria das condições de trabalho. “Também há a péssima climatização das salas de aula, falta de merenda e de material. Temos que ter um grande processo de mobilização da classe no estado para obter respostas”.
Os profissionais de educação devem seguir hoje em caminhada até o Palácio Guanabara para chamar a atenção do governo.
Em nota, a Secretaria de Educação informou que "cerca de 600 docentes, de um total de 74 mil, faltaram". Com relação à redução da jornada de trabalho dos administrativos para 30 horas, a secretaria ratifica a posição do Supremo Tribunal Federal de que não pode reduzir carga horária sem reduzir salário. A secretaria ressaltou que nenhuma escola da rede deixou de funcionar.
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