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MEC divulga regras para novo Revalida; prova pode ser feita digitalmente

Revalida é a prova que certifica diplomas de pessoas formadas em Medicina fora do país - iStock
Revalida é a prova que certifica diplomas de pessoas formadas em Medicina fora do país Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

28/11/2019 17h28Atualizada em 28/11/2019 19h47

Dois dias após a Câmara dos Deputados aprovar o Revalida, programa de revalidação de diplomas de médicos formados no exterior, o Ministério da Educação (MEC) hoje, em entrevista coletiva em Brasília, algumas das novidades sobre a prova, que não é aplicada no Brasil desde 2017.

Segundo o MEC, o Revalida terá duas aplicações ao ano. A prova poderá ser realizada digitalmente, após parceria do órgão com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a Universidade Federal do Ceará e também a National Board Medical Examiners.

Ao menos 15 mil pessoas que se formaram fora do país tentam revalidar os diplomas. A prova foi reformulada e será realizada novamente após a aprovação do programa Médicos pelo Brasil, que substituirá o Mais Médicos.

O que muda

O exame será dividido em duas etapas: a primeira será teórica e a segunda avalia as habilidades clínicas. A primeira etapa é eliminatória para a segunda. Caso o candidato não seja aprovado na última, ele não precisará realizar a primeira novamente.

O programa poderá ser aplicado por universidades públicas e também privadas. No caso das instituições de ensino particular, é preciso que estas tenham sido avaliadas no Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) com nível 4 ou 5. O programa será acompanhado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Outra novidade é que o exame será custeado pelos alunos, que terão de arcar com os custos da taxa de matrícula. A primeira prova custa o equivalente a 10% do valor mensal da bolsa de um médico-residente (R$ 330) e a segunda será o valor total (R$ 3.300).

Médicos pelo Brasil

Já o Médicos pelo Brasil foi aprovado a toque de caixa pelo Senado na tarde de ontem. A aprovação do texto-base se deu em pleito simbólico e com anuência da oposição. Se a matéria não tivesse sido incluída na pauta e votada pelos senadores, ela perderia a validade hoje.