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Secretário diz que prioridade é levar aula virtual à rede pública de SP

Rossieli Soares tenta disponibilizar ensino virtual na rede pública - Renato Costa/Estadão Conteúdo
Rossieli Soares tenta disponibilizar ensino virtual na rede pública Imagem: Renato Costa/Estadão Conteúdo

DO UOL, em São Paulo

23/03/2020 07h46

O secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, disse hoje, em entrevista ao Bom Dia SP da TV Globo, que a prioridade de sua pasta durante a pandemia de novo coronavírus será disponibilizar aulas virtuais aos estudantes da rede pública de ensino.

Segundo o secretário, o principal desafio é garantir acesso à internet a todos os alunos. A ideia é mesclar aulas ao vivo com conteúdo pré-determinado a partir do dia 21 de abril.

"É a prioridade neste período (disponibilizar aulas virtuais). A partir do dia 21 de abril vamos contar como calendário. Já começamos a testar (a organização) nesta semana, temos uma última rodada de negociações com as grandes empresas de telecomunicações para parcerias. Não adianta ofertar sem que nosso estudante tenha internet. Espero que seja possível", disse.

"Em relação ao conteúdo temos uma grande parte pronta, temos algumas parcerias. Queremos também disponibilizar aulas ao vivo, com professores pré-selecionados. Queremos ter interatividade entre alunos e com professores", completou.

Rossieli Soares ainda comentou sobre a diferença para o ensino particular, que neste momento já conta com muitas escolas com ensino virtual.

"Existe uma grande diferença de acesso (pública x particular). É isso quando falamos em equidade. Na escola pública temos o desafio de milhares de alunos sem internet", disse

Ainda segundo o secretário, as reuniões com as empresas de telecomunicação também têm como preocupação, em caso de parceria, não sobrecarregar as redes.

"Nas reuniões com as teles, existe a preocupação com o uso da banda no horário de pico, pode ser que a internet não possa aguentar. Mas organizando o horário, uma metodologia mista é possível. Precisa priorizar o uso da internet neste momento", disse.