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Covid: Prefeitura de Salvador não vai cobrar passaporte vacinal nas escolas

O anúncio foi feito hoje pelo prefeito Bruno Reis (DEM) - Divulgação/Assessoria Bruno Reis
O anúncio foi feito hoje pelo prefeito Bruno Reis (DEM) Imagem: Divulgação/Assessoria Bruno Reis

Colaboração para o UOL

21/01/2022 11h46Atualizada em 21/01/2022 11h46

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), anunciou hoje, em coletiva de imprensa, que não será exigida a apresentação do comprovante de vacinação contra covid-19 nas escolas da rede municipal.

"Não vou obrigar pais e mães a vacinarem seus filhos para ter acesso à educação. Não quero dificultar o retorno das aulas. Já são dois anos sem aulas na cidades, é um prejuízo incalculável", disse aos jornalistas.

Além das crianças, os trabalhadores das escolas também não precisarão apresentar o chamado "passaporte vacinal". "Se for uma exigência do governo do Estado, um decreto que atinja Salvador, aí teremos que cumprir", completa Bruno Reis.

As aulas na rede municipal de Salvador retornam presencialmente em 3 de fevereiro.

Rede estadual vai cobrar vacinação

Ao contrário da rede municipal em Salvador, a rede estadual da Bahia exige comprovante de vacinação para acessar as escolas. O decreto que regulamenta a medida foi publicado no Diário Oficial em dezembro do ano passado e também atende a órgãos, entidades e unidades administrativas do Estado.

É necessário comprovar duas doses da vacina ou dose única, para o público geral, a depender do imunizante utilizado. No caso de adolescentes, uma dose, respeitando o prazo de agendamento para a segunda. Será exigida a terceira dose ou reforço da vacina para o público alcançado por esta etapa da campanha de imunização contra a covid-19.

Passaporte vacinal no Rio

Outro município que não vai cobrar o passaporte vacinal das crianças é o Rio de Janeiro. O anúncio foi feito pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) no último dia 13.

"Criança vai entrar em qualquer escola da Prefeitura do Rio. Criança não pode responder pela decisão eventualmente equivocada (de não ser vacinada) do pai e da mãe, do responsável", disse Paes, em agenda pública.