Brasileiros conquistam ouro e bronze em torneio de robótica na França

Alunos brasileiros levaram o ouro e bronze no RoboCup, conhecido como maior torneio de robótica para estudantes do mundo.

O que aconteceu

Um dos desafios era que o robô resgatasse vítimas de diferentes acidentes —naturais ou não. Para isso, os estudantes precisaram planejar estratégias usando técnicas de programação, além de contas matemáticas.

O grupo de brasileiros se reuniu com alunos da Alemanha para solucionar o desafio. Durante a missão, os brasileiros, que estudam no Colégio Objetivo, tiveram de colocar o robô para resolver dificuldades encontradas no caminho.

É uma satisfação indescrítivel [vencer o desafio]. Foi um momento de muita, mas muita alegria e comemoração. Fiquei primeiramente em choque, mas saber que venci a competição pelo Brasil foi o melhor fato. Ter trabalhado nesse projeto com tanto afinco e ter o retorno melhorou ainda mais essa alegria.
Arthur Wunder Damásio, aluno de 17 anos

Arthur é um dos integrantes do grupo que levou o ouro. Ele conta que participar de um torneio internacional é uma "experiência única" e que, durante a preparação, sua equipe precisou fazer diversas alterações —o que pediu ainda mais atenção.

A equipe se reúne três vezes na semana para discutir e colocar em prática tarefas do projeto. "Nosso projeto é divido em três principais partes: software, mecânica e eletrônica", explica Arthur.

Estudantes se uniram com grupo de alunos da Alemanha para solucionar desafio
Estudantes se uniram com grupo de alunos da Alemanha para solucionar desafio Imagem: Divulgação

Equipe levou bronze em categoria de "simulação de resgate"

Um outro grupo de alunos brasileiros conquistou o 3º lugar no desafio. Para a estudante Sophia Yara Yano, uma das integrantes, o torneio incentiva o aluno a ter uma "outra visão" e é o momento em que eles conseguem aplicar os aprendizados.

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A equipe teve o apoio do monitor Sebastião Natchergalle, ex-aluno do colégio. "Quando estava no final do ensino médio, eu e meus colegas queríamos que outros alunos se interessassem pelo assunto", afirma ele, que hoje cursa Matemática na USP.

Sebastião conta que todos os anos a competição pede maior conhecimento dos participantes e que, por exemplo, quer estudar mais sobre inteligência artificial nos próximos meses.

Agora, eles se preparam para o torneio nacional.

Estar em um torneio internacional representando o Brasil é uma grande responsabilidade por si só. Carregar o país e levar ao pódio é, além de incrível, uma grande oportunidade de mostrar que mesmo não sendo nenhum gênio, com muito esforço conseguimos representar o país e participar da sua evolução tecnológica."
Sophia Yara Yano

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