Brasileiro de 17 anos ganha o ouro na olimpíada internacional de astronomia
Aos 17 anos, Paulo Henrique Santos Silva coleciona medalhas de competições nacionais e internacionais científicas. A última foi conquistada na 16ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, em Chorzów, na Polônia.
Como foi a competição
O torneio reuniu mais de 200 estudantes de 53 países pelo mundo. Foram quatro atividades: uma teórica e três práticas, que incluem análise de dados, produção de gráficos, entre outros.
Os estudantes usaram telescópios para observar o céu e precisaram apontar o instrumento para telas digitais e, assim, encontrar parâmetros pedidos em cada desafio do torneio.
As atividades eram realizadas em grupo, mas as notas dos participantes eram individuais. O estudante brasileiro conquistou também a melhor nota na prova teórica.
Campeão no Brasil. Antes de chegar na etapa mundial da competição, o estudante do colégio Objetivo ficou em primeiro lugar nas seletivas nacionais. Paulo Henrique também conquistou uma medalha de prata na Olimpíada Internacional de Física, realizada no Japão.
Além de mim, outros quatro alunos brasileiros participaram da competição. É sempre uma honra representar o Brasil, apesar da baita pressão que dá na hora do desafio.
Participar dessas olimpíadas nos ajuda também a integrar com outras pessoas, que, apesar de estudarem sobre o mesmo assunto, têm histórias diferentes.
Paulo Henrique, estudante
Estudante quer uma vaga MIT
A competição da Polônia foi a última de Paulo Henrique. Agora, ele vai focar nos estudos para o vestibular, já que está na 3ª série do ensino médio.
Seu sonho é conquistar uma vaga no curso de engenharia elétrica no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). As medalhas conquistadas até aqui podem auxiliá-lo nesse processo, porque são incluídas como atividades extracurriculares.
O MIT foi considerado a melhor universidade do mundo, segundo o QS World University. É o 12º ano consecutivo em que a instituição alcança a melhor posição do ranking.
Essas olimpíadas me deram tranquilidade nas aulas de física do colégio e alguns pontos de matemática, química e geografia. Manter uma rotina de estudos organizada permitiu que eu dedicasse a maior parte possível do meu tempo para me preparar para as olimpíadas, principalmente após me classificar para as internacionais, quando o foco necessário se tornou mais alto.
Paulo Henrique, estudante
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