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Após decisão judicial, servidores da Unicamp em greve deixam reitoria

5.jul.2018 - Funcionário fazem assembleia em frente à reitoria da Unicamp - Renato César Pereira/Estadão Conteúdo
5.jul.2018 - Funcionário fazem assembleia em frente à reitoria da Unicamp Imagem: Renato César Pereira/Estadão Conteúdo

06/07/2018 16h02Atualizada em 06/07/2018 16h02

Por determinação judicial, dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) que ocupavam a reitoria da Universidade de Campinas (Unicamp) deixaram o prédio na manhã desta sexta-feira, 6. Servidores da Unicamp estão em greve há 46 dias.

A Justiça estabeleceu prazo de 24 horas para que os sindicalistas abandonassem o local, o que foi cumprido. A saída se deu após reunião com representantes da Administração Central da Universidade.

A decisão em caráter liminar foi do juiz da 1º Vara da Fazenda Pública de Campinas, Mauro Iuji Fukumoto, expedida na tarde de quinta-feira, 5.

Fukumoto também determinou que fosse agendada nova reunião de negociação entre as partes no prazo de até 24 horas após a desocupação da reitoria. Em comum acordo, porém, as duas partes proporão ao magistrado que esse encontro seja realizado na próxima terça-feira, 10.

Além de 1,5% de reajuste salarial oferecido pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp), a Universidade propôs o aumento do auxílio alimentação de R$ 850 para R$ 950 e a destinação de 10% da arrecadação excedente do ICMS em 2018 para aplicação nos planos de carreira de servidores, docentes e pesquisadores. Em assembleia, os trabalhadores rejeitaram os dois itens e decidiram manter a paralisação.

Na quarta-feira, 4, o mesmo juiz havia determinado aplicação de multa de R$ 5 mil ao Sindicato após bloqueio pelos funcionários nas entradas de acesso à Unicamp, no campus de Barão Geraldo, em 29 de junho.