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Professores da rede municipal de SP decidem manter greve; nova assembleia será em 10/4

Do UOL, em São Paulo

04/04/2012 17h48Atualizada em 05/04/2012 11h13

Os professores da rede municipal de São Paulo decidiram manter a greve iniciada na última segunda-feira (2). Segundo informações do Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), os docentes julgaram as propostas do governo "insuficientes". Uma nova assembleia foi marcada para o dia 10 de abril.

Os profissionais da educação estão em campanha salarial e querem a incorporação de abonos complementares ao piso, antecipação dos reajustes garantidos para 2013 e 2014, isonomia, novos concursos e redução do número de alunos por turma, entre outras reivindicações.

Os docentes também são contra a medida da Defensoria Pública que determina que os CEIs (Centros de Educação Infantil) devam funcionar durante o período das férias. Nesse ponto, a prefeitura afirma defender a mesma bandeira que os sindicatos. O governo também teria prometido discutir a questão das férias no mês de julho para esses profissionais.

A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, responsável pelas negociações com os professores, afirmou, em nota, que a Prefeitura apresentou as seguintes propostas: "concessão de aposentadoria especial para docentes e gestores readaptados, criação de 360 cargos de Assistente de Diretor de Escola, remunerar o auxiliar técnico de educação para o cargo de Secretário de escola pelo mesmo grau do cargo efetivo e antecipar os valores do Prêmio de Desempenho Educacional (1ª parcela, de acordo com a jornada de trabalho), ou seja, R$ 600, R$ 900 e R$ 1.200".

A Secretaria de Educação disse, no início da semana, que "os aumentos concedidos até 2014 (10,19% em 2012; 10,19% em 2013 e 13,43% em 2014) foram negociados com a categoria e estão assegurados em lei, para garantir o cumprimento do acordo, mesmo em um momento em que outras categorias, dos três níveis do Poder Executivo, não estão recebendo reajustes".

A secretaria também disse que as negociações com os professores permanecerão abertas e que "a valorização dos profissionais é uma das prioridades da gestão".