Após curto-circuito em escola de SC, mais de mil alunos ficam sem aulas na 1ª semana
Na Escola Estadual Getúlio Vargas, em Florianópolis, mais de mil alunos ficaram sem aulas nesta primeira semana do ano letivo 2013, por decisão dos professores após um curto-circuito.
A unidade, no bairro Saco dos Limões, precisa de reformas. Segundo a diretora Aneli Gregório, "nós recebemos promessas de melhoras em 2010, que seriam feitas em 2011", mas nada foi feito.
Um curto-circuito numa sala de aula com o incêndio de um ventilador foi a gota d’água. Uma reunião entre pais e professores optou pelo cancelamento das aulas enquanto as reformas não acontecerem.
A SDR (Secretaria de Desenvolvimento Regional) informou que técnicos vão dar atendimento de emergência à escola nos próximos dias, sem precisar a data.
Esta não é a única escola estadual com problemas na rede da capital catarinense.
Obra parada
Desde 2010, em todo fim e em todo início de ano letivo centenas de moradores do Sul da Ilha de Florianópolis fazem protestos nas ruas do bairro, sem sucesso.
Eles querem a conclusão da Escola Jovem do Sul da Ilha, com capacidade para 2.000 alunos. A obra está quase pronta, mas foi paralisada em 2010.
A nova unidade deve receber os mil alunos da Escola Estadual de Ensino Médio João Batista Gonçalves, do bairro Rio Tavares, que hoje funciona precariamente - e não pode ser reformada porque será desativada após o término da construção da nova.
Segundo a SDR, que toca a obra, a construção não está parada, apenas andando devagar. Isto acontece porque a empreiteira contratada não quer prosseguir, pois teme não receber.
Hoje, o canteiro da nova escola está cercado, funcionários fazem apenas manutenção para evitar mais deterioração.
Depois do protesto anual de praxe, a SDR destinou uma verba de R$ 900 mil para retomada da obra nos próximos dias. O novo prazo de entrega passou a ser junho.
Rede federal
Em Itajaí, o problema acontece no IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina), projetado para 1.200 alunos, com instalações modernas. Segundo o diretor Widomar Carpes, uma ação judicial impede o uso do prédio novo.
A obra parou em 2010, com a estrutura e salas de aulas prontas. Hoje, atende apenas 300 alunos, em instalações improvisadas.
A disputa é com a construtora vencedora da licitação. Ela não cumpriu os prazos. O IFSC recorreu à Justiça para encerrar o contrato, em 2011. Piorou. A empresa não aceitou pagar multa de R$ 500 mil, se defende nos tribunais e quer retomar a obra.
O IFSC iniciou em 2008, estava orçado em R$ 5 milhões e tinha prazo de 540 dias. Uma enchente fez mudarem todos os prazos. Aditivos ao contrato previam a obra pronta no fim de 2010, quando parou de vez.
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