Estudantes protestam contra reforma educacional na Espanha
Estudantes espanhóis entraram em confronto com a polícia nesta quinta-feira (27) durante protestos contra uma reforma educacional proposta pelo ministro da Educação, Cultura e Esporte, José Ignacio Wert. Os manifestantes são contra a redução de bolsas e o aumento de taxas no ensino superior.
Os protestos fazem parte de uma greve de três dias convocada pelo Sindicato dos Estudantes que afeta diversas instituições da Espanha. Os universitários pedem a saída do ministro da Educação.
O pior confronto desta quinta foi registrado durante a reintegração de posse de um prédio da Universidade Complutense de Madri (UCM), onde mais de 50 alunos foram presos, segundo jornais espanhóis.
Ao site do “El Mundo”, a universidade informou que estava negociando com os estudantes havia uma semana e que decidiu pedir auxílio da polícia porque o movimento trancou as portas e impediu a entrada dos funcionários.
“A Universidade Complutense de Madri decidiu restabelecer as condições normais de funcionamento e acessibilidade do edifício”, diz a nota. A instituição ainda lamenta que “a ação de grupos minoritários e intolerantes ganhem visibilidade diante da legítima expressão de descontentamento e das reivindicações estudantis”.
Para o jornal “El País”, Ana García, representante do Sindicato dos Estudantes, criticou a prisão dos manifestantes. “O governo está tentando criminalizar a nossa greve. Os estudantes não deveriam ser presos em nenhum caso. É escandaloso e lamentável”, disse.
Nesta quinta, cerca de 600 estudantes --muitos deles mascarados-- formaram barricadas e fecharam ruas próximas à UCM. Também houve protestos na Universidade Autônoma de Madri, onde os acessos foram fechados pelos manifestantes, e na Universidade Rey Juan Carlos. Novas manifestações estão marcadas para esta tarde.
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